Em vários países as invenções militares com foco nas forças armadas, embora nem sempre tão evoluídas, foram responsáveis pelo pontapé inicial que resultou nos grandes avanços tecnológicos. Alguns exemplos são os Estados Unidos da América (EUA), Rússia, Alemanha, Coreia do Norte e tantas outras.
Um ponto crucial para este avanço foi o orçamento “gordo” distribuído aos militares à frente de várias vertentes, a começar pelo departamento de pesquisa. No final, o propósito era o mesmo: a criação de armamento e equipamentos tecnológicos que compunham as forças armadas do próprio Exército.
O que muitas pessoas ainda não têm noção até os dias atuais é que várias das ideias que surgem nos quartéis generais são um tanto quanto curiosas, estranhas, bizarras e até toscas. Essas são as principais palavras usadas para caracterizar alguns dos itens que nem chegaram a ser usados como desejado com o decorrer dos anos. Veja alguns exemplos reunidos pelo Bit Magazine a seguir!
Balão bomba Fu-Gu
Antes de os EUA lançarem bombas em território japonês, os militares do país asiática elaboraram um plano maléfico que visava o despejo de bombas de vapor sobre os soldados norte-americanos. O intuito era desenvolver balões de papel que carregassem explosivos, despejando-os assim que chegassem ao território adversário.
A invenção foi denominada de Fu-Gu, e chegou a ser usada pelo exército nipônico. Estimativas apontam que cerca de 900 bombas foram lançadas. Entretanto, somente um balão bomba foi responsável por causar vítimas fatais. O projeto foi deixado de lado junto com o fim da Segunda Guerra Mundial.
O Grande Panjandrum
Durante os desdobramentos da Segunda Guerra Mundial, países como o Reino Unido se empenharam no desenvolvimento de estratégias ofensivas e armamentos militares que fossem capazes de causar sérios danos às defesas do sistema de fortificação costeira dos nazistas. Uma das tentativas criadas pelo time de engenheiros das forças armadas britânicas foi o Panjandrum.
Fisicamente, o equipamento era bastante semelhante a uma roda d’água, conectada por um eixo semelhante a um tambor composto por foguetes nas rodas para impulsioná-lo. A intenção era que o Panjadrum conseguisse disparar munições contra as forças inimigas, explodindo assim que houvesse a colisão. O resultado seria uma brecha na defesa dos alemães.
Bomba de fedor
Não, não é uma piada. Por mais que pareça item de um stand up comedy, a bomba de fedor realmente está entre a lista de invenções das forças armadas. A ideia surgiu em meio ao exército francês no ano de 1943, mais precisamente da mente mirabolante do soldado Ernest Crocker, um químico que já havia atuado em projetos para desenvolvimento de gases venenosos.
Crocker foi incumbido de produzir uma bomba tão fedida que deixaria milhares de militares alemães atordoados, possibilitando a intercepção pela resistência francesa contra os nazistas. Cerca de 600 sprays foram produzidos, mas na prática, o uso não saiu como esperado.
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