Recentemente, foram compiladas algumas imagens interessantes capturadas pelo famoso telescópio Hubble, da NASA. São imagens observadas e registradas desde que foi instalado na década de 1940.
Originalmente, o aparelho foi lançado ao espaço no dia 24 de abril de 1990. O nome foi dado em homenagem ao astrônomo Edwin Powell Hubble. Hoje, o instrumento paira a cerca de 340 milhas acima da superfície da Terra e completa 15 órbitas por dia.
Ele se consolidou como um dos quatro maiores observatórios da NASA, junto ao Compton Gamma Ray Observatory, o Chandra X-ray Observatory e o Spitzer Space Telescope. Contudo, devido à sua praticidade o Hubble conseguiu contribuir para a ciência, sobretudo no que compete à compreensão do universo pelo homem por meio de várias observações.
Mesmo que a lista de feitos do telescópio Hubble não seja extensa, algumas realizações se sobressaem – incluindo ajuda aos astrônomos e a determinação de idade do universo, bem como a observação da taxa de expansão. Para a agência espacial, o instrumento é uma de suas maiores invenções científicas criada em prol da humanidade.
Desde que o telescópio Hubble foi ativado décadas atrás, o dispositivo teve o poder de fazer mais de um milhão de observações. Muitas delas contam com imagens precisas tanto do nascimento quanto da morte de estrelas e galáxias a bilhões de anos-luz de distância.
Imagens impressionantes captadas pelo telescópio Hubble
A borboleta nebulosa – Telescópio Hubble, 2020
Esta pode ser considerada uma das imagens mais impressionantes da NGC 6302 ou da “borboleta nebulosa”, como é chamada popularmente. A imagem foi registrada no dia 18 de junho de 2020, retratando o animal em um espectro completo de luz, cuja composição vai desde o ultravioleta próximo ao infravermelho.
A composição de cores que formam a imagem permitiu que os pesquisadores entendessem melhor a mecânica de funcionamento das “asas” de gás tecnicolor.
A estrela no centro da borboleta nebulosa é responsável pela asa, que são as regiões onde se concentram o gás aquecido a mais de 36 mil graus fahrenheit. Ela está situada entre 2.500 a 3.800 anos-luz de distância, mais precisamente na constelação de escorpião.
A oposição de Saturno – 2018
Esta é uma das fotos mais icônicas já registradas de Saturno, e foi capturada justamente pelo telescópio Hubble. A divulgação foi feita em 26 de julho de 2018, apresentando um visual detalhado do esplêndido sistema de anéis de Saturno.
Na ocasião, ele estava a cerca de 1,36 bilhão de milhas da Terra no momento em que a imagem foi capturada. Destacando que é o mais próximo possível que ele estará próximo a nós.
A nebulosa do véu – 2015
A imagem foi divulgada no dia 24 de setembro de 2015, mostrando uma seção dos remanescentes em expansão a respeito de uma explosão de supernova de oito mil anos atrás.
Apelidada de “nebulosa do véu”, a imagem consiste em detritos espaciais que residem a cerca de 2.100 anos-luz de distância da constelação Cygnus, o Cisne. Vale mencionar que ela se estende por longos 110 anos-luz de diâmetro.
Os pilares da criação – 2015
Esta é a imagem de uma parte da “nebulosa águia” divulgada em 5 de janeiro de 2015. Na época, os cientistas do telescópio Hubble captaram a luz infravermelha visando a revelação de detalhes estelares excepcionais por trás da nebulosa, composta por nuvens de gás e poeira.
Lembrando que novas estrelas também podem ser vistas no topo dos pilares que não são vistas em imagens de luz visível.
O jato Herbi-Haro HH24 – 2015
De acordo com a NASA, essa imagem representa um sabre de luz cósmico de lâmina dupla. Isso porque, no centro está a estrela então recém-nascida, mas parcialmente bloqueada pela poeira, disparando jatos gêmeos luminescentes.
A fotografia foi divulgada no dia 17 de dezembro de 2015, pouco antes do filme Star Wars Episódio VII: O Despertar da Força. Para o astronauta e administrador associado da Diretoria de Missões Científicas da Nasa, John Grunsfeld:
“A ficção científica tem sido uma inspiração para gerações de cientistas e engenheiros, e a série de filmes Star Wars não é exceção. Não há argumento mais forte para o poder motivacional da ciência real do que as descobertas que vêm do Telescópio Espacial Hubble, à medida que desvenda os mistérios do universo”.
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