YouTube compra briga da Meta contra TikTok, entenda o caso
Parece que o YouTube cansou de ficar na arquibancada e agora vai entrar no meio da luta entre o Instagram e TikTok
O universo das gigantes do entretenimento se surpreendeu nos últimos dois anos após um novo integrante fazer uma bagunça. O TikTok chegou em um mundo em que o Facebook, YouTube e Twitter já estavam consagrados. Desse modo, ninguém esperava a rasteira que o app de vídeo oriental daria nos reis do ocidente, mas ao que tudo indica, está a caminho uma resposta da maior plataforma de vídeo.
YouTube Shorts mira no ponto fraco do TikTok
Para quem estava esperando uma reação da Meta (o que de fato está acontecendo), certamente não contou com a resposta da gigante dos vídeos. É claro que o YouTube, e seu formato de entretenimento, não podem ser extintos pela avalanche TikTok. Por outro lado, por que ter a maioria do mercado, se você pode tê-lo por inteiro?
Por isso, informações da Forbes (Índia) e do New York Times, como divulgou o TechCrunch, apontam que o YouTube vai trazer uma grande mudança para seu sistema de monetização.
Afinal, um dos motivos que fez a empresa se tornar o maior site da web para assistir vídeos, foi pagar os seus criadores de conteúdo. Isso teve um impacto direto com a forma que a plataforma cresceu e dominou a internet.
O ponto que o TikTok deixou exposto
Enquanto a primeira plataforma pode ser uma ótima patroa para seus funcionários, o TikTok, por outro lado, deixa seus criadores de conteúdo desamparados. “Mas influenciador X e Y ganharam milhões no TikTok”. Sim, mas é um pouco diferente do YouTube, praticamente toda a receita de influenciadores do app de vídeos curtos decorrem de parceria com grandes marcas.
Afinal, o sistema de monetização do aplicativo oriental é baseado em um pool, o Creator Fund. Na teoria, ele divide todo o dinheiro arrecadado no dia entre os seus produtores de conteúdo. Porém, na prática, este pool não cresce, logo, quando mais usuários têm no TikTok, menos dinheiro os influenciadores ganham do próprio aplicativo.
Já o YouTube, que promete chegar com um ataque inesperado, cujo anúncio pode vir nesta terça-feira, pretende facilitar o processo de monetização de conteúdo. A primeira resposta da plataforma de vídeo do Google, foi o recurso “Shorts”, que a empresa assumiu ter alcançado 1,5 bilhão de usuários mensais.
Assim, a verdadeira mudança vem na adição de anúncios aos Shorts, de modo que 45% da receita de cada anúncio será repassado para o usuário. Se houver de fato um anúncio do YouTube esta semana, sem dúvida, traremos esta novidade, então, fique de olho!
Fonte: TechCrunch, Forbes Índia
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