Asteroide ganha cauda após colisão da missão DART e vira “cometa”; veja as imagens
Mesmo sem fotos mais de perto, a missão DART conclui com algum sucesso a empreitada colocada pela NASA.
Na última semana, a missão DART feita pela NASA atingiu o asteroide Dimorphos que, por sua vez, deixou um rastro de poeira cósmica.
Imagens registram consequências da missão DART
Telescópios que estão na Terra registraram imagens do que ocorreu após a colisão da missão DART (Double Asteroid Redirect Mission) com o asteroide Dimorphos. As imagens demonstraram que se formou uma “cauda”, deixando um rastro que ficou parecendo um cometa.
O Observatório SARA, no Chile, afirmou que o asteroide está com uma cauda de cerca de 8600 km, entretanto, isso não quer dizer que ele tenha se tornado um cometa (aliás, criado pela ação humana).
Outro ponto é que ainda não dá para saber se a missão conseguiu mesmo desviar o curso do asteroide com sucesso.
Alguns internautas colocaram imagens feitas por telescópios e também pelo Telescópio James Webb e pelo Hubble, ambos da NASA:
I observed asteroid (65803) Didymos remotely at https://t.co/LTygbU3cDr T69 on 2022-09-29, 16:44 UT, after the impact by #DARTmission
Now it’s like an artificial comet, with 3 tails in the image (stacked 7x120sec.)
I wrote it on Autumn Astronomy Day.@Astroguyz @El_Universo_Hoy pic.twitter.com/X4VZW1K5XP
— Филипп Романов/Filipp Romanov (@romanov_filipp) October 1, 2022
Thank you! This was originally a color image, but the tails show up better in black and white. pic.twitter.com/tFhyHrad6Z
— Филипп Романов/Filipp Romanov (@romanov_filipp) October 1, 2022
Inicialmente, as imagens apontam que o choque pode ter sido maior que o esperado e por isso mesmo será necessário monitorar o deslocamento do asteroide, que tem agora uma cauda, para verificar se o curso mudou ou não.
Este foi o primeiro teste feito pela NASA para defesa planetária para mostrar (ou não) se conseguiríamos alterar, de fato, a trajetória de uma possível futura ameaça.
Estimativa após colisão
O impacto pode ter deixado uma cratera de até 20 metros de largura na superfície. Os destroços causados pela colisão ainda podem estar por toda a parte.
A velocidade da “batida” foi de aproximadamente 22.000 km/h e a mais de 11 milhões de quilômetros de distância da Terra, com uma margem de erro baixíssima em relação ao centro do alvo.
O fato é que a missão foi um sucesso, mesmo que ainda não saibamos se a órbita do asteroide foi afetada como o esperado.
New image of the Didymos/Dimorphos with a 0.61-m telescope via @TelescopeLiveHQ on Sept 29.17 (∼53 hours after impact) shows narrow tail now at 120″ arcsec long. OBS E. Guido, M. Rocchetto, @UCLOAstroSphinx @sjfossey cc @LICIACube @elakdawalla @ASI_spazio #DARTsmash #DARTMission pic.twitter.com/K9Sb1GlDbs
— Ernesto Guido (@comets77) September 29, 2022
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