Ataques cibernéticos: conheça três categorias e porque a terceira é mais perigosa
Hoje reunimos 13 tipos de ataques cibernéticos reunidos em três categorias, e sem dúvida, a terceira é a mais perigosa, entenda o porquê.
A internet está cheia de perigos espalhados por aí, e hoje reunimos 13 tipos de ataques cibernéticos neste artigo. Para facilitar a compreensão, agrupamos eles em três diferentes categorias, que você confere a seguir. Estas são as principais fontes pelas quais as pessoas são vítimas de golpes ou crimes cibernéticos.
Tipos de ataques cibernéticos – Imagem: Reprodução/Freepik
Ataques Cibernéticos de espionagem
Ataques de espionagem, no fim, têm o intuito de adquirir informações. Porém, têm um foco maior em se manterem ocultos, operando o máximo de tempo possível. Um dos casos mais comuns é o de interceptação entre dois pontos de transmissão, mais precisamente troca de dados e informações. Por isso vemos empresas como a Meta, tão preocupadas com a segurança de seus chats, internos ou dos usuários.
1. Ataques de IoT
Os ataques da Internet das Coisas (IoT) ocorrem quando hackers exploram vulnerabilidades não corrigidas ou bugs de um acessório para invadir uma rede. Outros meios pelos quais invasores podem entrar, é por descuidos no sistema operacional.
2. Ataques MITM
Man-In-The-Middle ou MITM é um ataque cibernético em que os invasores espionam secretamente as mensagens entre duas partes. Desse modo, o criminoso pode extrair informações importantes sem que as duas vítimas imaginem que estão expostas a um terceiro.
3. Ataques de escuta passiva
Aqui estamos falando de uma variação do ataque MITM, pois o invasor escuta de maneira passiva as comunicações de rede para obter acesso a informações privadas. Podemos dizer que o primeiro caso pode ocorrer em chats do WhatsApp, e este ataque cibernético se dá por ligações telefônicas ou VoIP, por exemplo.
Ataques Cibernéticos de softwares
Os ataques de software vão explorar falhas em programas, ou usar malwares para fazer vítimas. Muitos criminosos buscam informações importantes também, porém, alguns podem ter o objetivo de interromper outros serviços, como o Ransomware (sequestro) ou DDoS (sobrecarga em servidores).
1. Exploração de Dia Zero
Primeiramente, uma exploração de dia zero é um malware que pode ser bem difícil de detectar, com o potencial de fazer um belo estrago até ser descoberto. Afinal, ele explora falhas até então desconhecidas pelos próprios criadores, sem qualquer tipo de proteção existente em computadores ou sistemas.
2. Ataque de DOS e DDoS
Em ataques de negação de serviço distribuído (DDoS) ou negação de serviço (DOS), os criminosos travam um sistema ou o deixam mais lento. Eles fazem isso inundando um servidor com tráfego de dados externos, da Internet.
3. Ataques cibernéticos de senha
Como o nome indica, este ataque cibernético visa autenticar maliciosamente quaisquer contas protegidas por senha. Hoje, existem softwares que aceleram a quebra ou adivinhação de senhas, tornando a prática maliciosa ainda mais acessível. Os hackers podem usar tentativas de senha inválidas, ataques de dicionário ou de força bruta.
4. Rootkits
Aqui, estamos falando de pacotes de malwares que buscam fornecer acesso não autorizado a outro programa ou computador. Os rootkits podem ser difíceis de detectar, pois conseguem ocultar sua presença. Eles trabalham na base elementar de um software ou sistema, utilizando um nome disfarce de algum arquivo essencial. Um software de rootkit é usado para roubar dados ou até mesmo manipular outra máquina à distância.
5. Software malicioso
Software malicioso é a ferramenta principal para causar ataques de malware, muitas vezes alocados na rede ou em um computador. Aqui se encontram os ransomwares, trojans, e spywares, entre outros meios que podem ser usados para roubar informações, criptografar arquivos e até extrair procurar senhas.
Ataques Cibernéticos de informação
Os ataques cibernéticos de informação, tem o fim de levantar os dados de vítimas. Eles podem acontecer por meios diversos, inclusive, em outras categorias, como os criminosos que agem por software. Para se proteger, é importante se atentar aos sites que você acessa, e quais informações fornece online.
1. Engenharia Social
A engenharia social é um esquema de manipulação psicológica para induzir as vítimas a divulgar informações sigilosas, assim como dados de cartão de crédito, ou sobre a identidade de alguém. Para isso, os golpistas podem fingir ser um fornecedor, suporte ao cliente, seu chefe, ou a equipe de TI da empresa que precisa de informações confidenciais.
2. Sequestro de sessão
No caso do sequestro de sessão, um hacker assume o controle da sessão de navegação de um usuário para obter acesso às suas informações pessoais. Assim, muitos se apropriam dos dados coletados por cookies. O seu objetivo é encontrar dados e senhas com o foco em contas online ou computadores.
3. Ataques de injeção de SQL
A injeção de linguagem de consulta estruturada (SQL) decorre do uso de um código SQL malicioso que pode manipular o banco de dados de back-end. Desse modo, ele permite ao criminoso acessar informações que deveriam estar ocultas. São informações como dados confidenciais da empresa, detalhes particulares de clientes ou listas de usuários.
4. Falsificação de DNS
Quando hackers envenenam as entradas de um servidor DNS, eles realizam uma falsificação do Domain Name Service (DNS). Ao cair em domínios como este, a vítima é redirecionada para um site malicioso sob controle do invasor. Então, o site pode servir para espalhar um malware, roubar dados ou aplicar phishing e outras ações.
5. Ataques Cibernéticos de phishing
Estes ataques cibernéticos, sem dúvidas, são os mais famosos, e ocorrem por meio de envio de e-mails ou anúncios falsos. Normalmente, usam o nome de empresas respeitadas, diminuindo a desconfiança das vítimas. Entretanto, o fim é roubar informações pessoais como números de cartão de crédito e suas senhas.
Mas também está se tornando comum a prática do spear phishing. Aqui, ao invés de trabalhar com inúmeras pessoas, os criminosos miram apenas um alvo. Contudo, estes ataques são mais direcionados para o roubo de credenciais de acesso de VIPs (login de pessoas-chave em organizações de qualquer tipo ou muito ricas e influentes). Nesse caso, é comum que o golpista se passe por outra pessoa de um cargo importante, como gerente do banco, por exemplo.
Com informações: Small Biusiness Trends, Kaspersky
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