Sony e Microsoft investiram MILHÕES para ter jogo famoso em suas plataformas de assinatura; confira
Saiba quanto Sony e Microsoft desembolsaram para colocar o jogo Ark: Survival Evolved em seus serviços de assinatura.
Na eterna briga de consoles entre Sony e Microsoft, cada empresa busca formas de se destacar. E uma das formas que elas têm de fazer isso é trazendo jogos de sucesso, como Ark: Survival Evolved, para seus respectivos serviços de assinatura.
A popularidade desses serviços, como o Game Pass da Microsoft e a nova PS Plus da Sony, são resultados colhidos por manter um catálogo diversificado, algo fundamental para atrair (e fidelizar) assinantes.
A questão é que isso custa dinheiro. Contratos milionários são assinados para garantir que determinado jogo esteja em determinada plataforma, e continue disponível pelo período que for definido.
Porém, o público não tinha muita informação sobre a quantia que as empresas investem para ter jogos em seus ecossistemas. Mas isso acaba de mudar.
Um documento da SEC (Securities and Exchange Commissions, ou Comissão de Valores Mobiliários) dos Estados Unidos revelou quanto Sony e Microsoft investiram para garantir que grandes jogos cheguem às suas plataformas.
O caso de Ark: Survival Evolved
Vamos usar como exemplo o game de sobreviência Ark: Survival Evolved. Como já foi disponibilizado tanto na PS Plus quanto no Game Pass, o jogo do Studio Wildcard é um bom case a ser analisado.
A Sony desembolsou US$ 3,5 milhões (cerca de R$ 18 milhões) para oferecer o jogo “de graça” para os assinantes PS Plus durante o mês de março de 2022.
Já a Microsoft pagou US$ 2,5 milhões (aproximadamente R$ 13 milhões) para disponibilizar Ark: Survival Evolved no Game Pass por um período de seis meses.
Não há uma explicação para a diferença de preço, mas é possível especular. A PS Plus mantém o jogo na biblioteca do assinante para sempre. O pulo do gato é que o acesso ao jogo depende de manter a assinatura ativa.
No Game Pass, em contrapartida, o jogo não está acessível depois que deixa o catálogo do serviço.
Se por um lado isso é ruim para o jogador, por outro, pode levá-lo a adquirir o jogo para continuar jogando. Ou seja, a Microsoft pagou um pouco menos, pois pode gerar novas vendas.
As duas plataformas ainda têm outra possibilidade de monetização: os DLCs. Conteúdos adicionais movimentam a economia do jogo, gerando renda tanto para as fabricantes de consoles quanto para o estúdio responsável pelo jogo.
Para a sequência, Ark 2, a Microsoft tomou a frente: a empresa investiu US$ 2,3 milhões para que o jogo esteja disponível no Game Pass no dia do lançamento. O lançamento do game está marcado para 2023.
Essa antecipação é estratégica: a Microsoft sabe que Ark é popular, e que o próximo jogo é um dos mais esperados de 2023. Ao garantir o acesso, mesmo sem uma data de lançamento específica, ela fideliza quem já assina e gera um hype para novos assinantes.
Com informações: GameRant
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