Atrapalhando a concorrência: Spotify acusa Apple de “comportamento anticompetitivo”; entenda
Troca de farpas! O Spotify fez uma carta aberta à Apple acusando-a de estar atrapalhando a concorrência. Confira a resposta da Apple!
Indignado com o comportamento da rival, o Spotify decidiu compartilhar uma carta aberta direcionada a Apple, dizendo que a empresa está atrapalhando a concorrência com o seu “comportamento anticompetitivo”. Aparentemente, a maça está usando sua autoridade para cortar as asinhas da concorrência que se aventura pelo seu ecossistema. Será?!
Spotify dá um tapa na cara da Apple
Intitulado de “O comportamento anticompetitivo da Apple prejudica a todos — incluindo ouvintes, editores e autores de audiolivros”, em tradução livre, o Spotify usou seu próprio canal interno de notícias para deixar registrada uma reclamação à Apple.
A carta começa fazendo uma apologia à concorrência nos negócios, afirmando ser algo que beneficia tanto os consumidores quanto os criadores de conteúdo. Mas parece que a Apple pensa diferente.
“A Apple continua a atrapalhar as habilidades do Spotify e de outros desenvolvedores de fornecer uma experiência de usuário perfeita, e suas restrições prejudicam tanto os criadores quanto os consumidores.”, diz a carta.
Caso você não se lembre, o motivo da carta é o segmento pelo qual a gigante to streaming musical entrou recentemente, a venda de audiobooks, que segundo o Spotify só não está melhor porque as regras arbitrárias da Apple dificultam sua vida na hora de mostrar aos usuários onde e como comprar os títulos. E pelo que foi dito na carta, a gigante de Cupertino faz isso de propósito.
“O fluxo de compra de audiobooks que as regras da Apple nos obrigam a fornecer aos consumidores hoje é muito complicado e confuso – confuso porque eles mudam as regras arbitrariamente, tornando-as impossíveis de interpretar”, diz.
Completando a lista de comportamentos anticompetitivos da Apple, a empresa nem mesmo permite que o Spotify liste os valores de seus livros no aplicativo, ou que envie e-mails informando esses dados para os usuários.
A única forma de se livrar dessas regulações seria vendendo os audiobooks diretamente na App Store, mas nesse caso o Spotify teria que dar 30% do valor à Apple.
Apple nega estar atrapalhando a concorrência
Em respostas às acusações da rival, um porta-voz da Apple disse ao The New York Times que a história não é bem assim. Segundo ele, a gigante da tecnologia não tem nada contra aplicativos de leitura que redirecionam os usuários para sites externos com a finalidade de fazer vendas, o problema estaria no próprio aplicativo do Spotify.
“O Spotify foi rejeitado por não seguir as diretrizes sobre a inclusão de comunicações explícitas no aplicativo para direcionar usuários para fazer compras digitais fora do app”, disse ele. “Nós fornecemos orientações claras sobre como resolver o problema e aprovamos o aplicativo depois que eles fizeram alterações que o colocaram em conformidade.”
E a rixa das duas vai além dos livros. Em um dos casos mais recentes, elas já vem em uma batalha legal que dura quase quatro anos, sem nem uma resposta das autoridades, lembra o CEO do aplicativo de músicas, Daniel Ek.
Fontes: Spotify, The New York Times
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Redator Profissional, Comunicador Social e especialista em Produção de Conteúdo Web. Formado em Letras - Inglês e Administração. CEO da Agência Digital Comunicalize.