Boas notícias sobre a natureza: o buraco na camada de ozônio está diminuindo; entenda

Camada de ozônio está sendo, lentamente, preservada. Graças às medidas de restrição de substâncias nocivas.

No dia a dia, não pensamos que estamos sofrendo mutações climáticas e que a camada de ozônio ajuda a manter a sobrevivência da Terra, porém, parece que os esforços para que este buraco diminua estão surtindo algum efeito.

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Camada de ozônio ajuda a proteger a Terra. (Imagem: Freepik)

Sem a camada de ozônio, provavelmente não estaríamos aqui

Segundo a ciência, muito provavelmente não estaríamos aqui se este gás de um azul pálido não desempenhasse o papel de absorver a maioria da radiação ultravioleta que irradia do Sol.

O ozônio retém essa radiação que nos protege e vem sofrendo alguns “ataques” ao longo dos anos por conta da produção escalonada de químicos que corroem essa fina camada.

Em 1985, cientistas descobriram haver um “buraco” na camada de ozônio na região sul do planeta e a perda ocorre por conta da forma ativa de cloro e bromo derivados de compostos produzidos pelos seres humanos.

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No inverno do hemisfério norte, essas substâncias químicas começam a reagir com outros elementos que estão na atmosfera, fazendo com que a camada de ozônio fique mais fina – e, consequentemente, criando um “buraco”.

Não só seres humanos sofrem com isso, mas plantas e animais, também do ecossistema marinho, passam por dificuldades nessa situação.

Há medidas rigorosas que regulam o uso destes químicos que destroem a camada de ozônio, caso do Protocolo de Montreal. Com as regulamentações, alguns especialistas estão vendo uma melhora na questão, mesmo que lenta.

Diminuição do buraco causado por substâncias químicas

De acordo com estudos e relatórios produzidos pela NASA e a NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA), o buraco na atmosfera, agora, tem cerca de 23,2 milhões de quilômetros quadrados.

Ainda é um número considerável, mas um pouco menor se comparado ao ano passado. E, mesmo que diminuindo, há períodos em que o buraco acaba aumentando um pouco também.

Isso mostra que medidas para mitigar a produção de substâncias que agridem a camada de ozônio devem continuar.

Paul Newman, cientista-chefe de ciências da Terra no Goddard Space Flight Center da NASA, disse:

“Vemos algumas oscilações à medida que as mudanças climáticas e outros fatores fazem os números oscilarem um pouco de dia para dia e de semana para semana. Mas, no geral, vemos isso diminuindo nas últimas duas décadas. A eliminação de substâncias que destroem a camada de ozônio através do Protocolo de Montreal está diminuindo o buraco.”

De fato, o que irá ajudar na proteção são as regras restringindo o uso de substâncias que atacam a fina atmosfera. Isso é vital para a sobrevivência do planeta.

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Mariana Souza
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Mariana Souza