China usa Inteligência artificial contra seres humanos; entenda a situação
Recentemente a China tem usado uma Inteligência artificial como "Promotora" de Justiça para julgar os crimes cometidos por humanos!
Pesquisadores chineses dizem ter desenvolvido uma Inteligência artificial capaz de ser usada como promotora em tribunais.
Desenvolvida e testada pela Procuradoria do Distrito de Pudong, em Xangai, teve um artigo descrevendo a ferramenta publicado na revista científica Management Review este mês.
Segundo o jornal South China Morning Post, de Hong Kong, a IA pode analisar denúncias, julgar se alguém é culpado ou inocente e imputar penas para até oito crimes.
Desde 2016 a China faz uso de ferramentas de IA em aplicações jurídicas, mas somente agora uma consegue “participar do processo de tomada de decisões fazendo coisas como o arquivamento de acusações e a imputação de sentenças”, disse Shi Yong, pesquisador que liderou o estudo ao South China Morning Post.
O algoritmo foi treinado a partir de mais de 17 mil casos a definir uma sentença baseada em 1000 “traços”, podendo ser executado em qualquer computador comum.
A eficácia estimada pelos cientistas é de até 97% e pode condenar um suspeito em até oito crimes como direção perigosa, obstrução de justiça, furto, fraude de cartões de crédito entre outros.
Mas 97% não é 100% e confiar em uma tecnologia que é falha pode prejudicar a credibilidade de um tribunal, alguém inocente pode ser injustamente condenado o que causa certa resistência por parte dos juristas quanto à tecnologia.
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Para muitos ela pode assumir um papel de acessório, orientando promotores e juízes na hora de decidir – garantindo um mesmo padrão de sentença.
Inteligência artificial em tribunais brasileiros
Cerca de 47 tribunais do país têm um projeto de inteligência artificial implantado ou em implantação.
“O desenvolvimento dessas tecnologias é um dos instrumentos mais importantes de gestão no Judiciário, uma vez que implica em racionalizar recursos, mão de obra e atividades, diante de uma demanda cada vez mais crescente”.
Afirmou na abertura do evento o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Luis Felipe Salomão, coordenador do Centro de Inovação, Administração e Pesquisa do Judiciário, da FGV.”
Com abertura de informação, o direito à intimidade precisa estar assegurado. “Temos transparência e também respeitamos a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais. Não são coisas excludentes. O CNJ tem a Resolução 333, que já define quais são os dados processuais que são e devem ser abertos.”, advertiu a magistrada Caroline Tauk.
Fontes: Supremo Tribunal Judiciário e GizModo Brasil
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Redatora, Especialista em Produção de Conteúdo para a Web com formação em Webdesign e Marketing Digital. Estudante de Programação Back-End, Entusiasta de Tecnologia e redatora na BitMagazine trazendo as últimas notícias e informações sobre o mundo tecnológico.