Problema de segurança obriga Tesla a fazer recall de veículos
Tesla anuncia novo recall de 817 mil veículos devido a problema de software que afeta a segurança dos motoristas.
Devido a problema de software que afeta a segurança dos motoristas ao não alertar para o uso do cinto de segurança, a Tesla anunciou um novo recall de 817 mil veículos.
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A famosa montadora de Elon Musk é com certeza uma das mais valiosas do mundo na sua categoria. Seu valor de mercado ultrapassa a quantia absurda de US$ 1 trilhão, mas isso não quer dizer que seus carros sejam a prova de falhas.
No quesito controle de qualidade, a empresa vem constantemente tendo problemas de segurança – na maioria das vezes mínimos, que forçam a empresa a fazer os já costumeiros “recalls” de unidades específicas de seus carros.
Recall da Tesla afetou pelo menos quatro modelos
Dessa vez, o recall superou os números anteriores que já havia estabelecido. Mesmo sendo mínimo, esse é um problema de segurança que afeta todos os veículos Model 3 e Model Y, além de outros, mais modernos, como o Model S e Model X.
No final do ano passado, a montadora também foi forçada a fazer um outro recall de grandes proporções. Segundo a NHTSA (Administração Nacional de Segurança de Tráfego Rodoviário), quase 500 mil unidades apresentavam problemas, espalhados entre os Model 3 e Model S.
No caso do Model 3, o chicote de cabos da câmera retrovisora pode ser danificado pela abertura e fechamento da tampa do porta-malas, impedindo a exibição da imagem da câmera retrovisora.
Já no Model S, de acordo com a própria Tesla, problemas de trava do capô dianteiro podem forçar o porta-malas a abrir sem aviso e obstruir a visibilidade do motorista, aumentando o risco de um acidente. Na época não havia registros de nenhum acidente, ferimento ou morte relacionado a problemas com os Model 3 ou S.
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A NHTSA afirmou que continuaria as investigações sobre outros incidentes, bem mais sérios, envolvendo a tecnologia de direção autônoma forçando a Tesla a compartilhar dados sobre o piloto automático. Segundo a perícia, a maneira como o software foi configurado deixava brechas para que o piloto automático ignorasse algumas leis de trânsito – como a parada obrigatória em semáforos, por exemplo.
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Redator Profissional, Comunicador Social e especialista em Produção de Conteúdo Web. Formado em Letras - Inglês e Administração. CEO da Agência Digital Comunicalize.