AMD e Intel suspendem fornecimento de processadores à Rússia

Seguindo as sanções estabelecidas por Biden, a AMD e Intel suspendem o fornecimento de processadores à Rússia

Seguindo as sanções estabelecidas pelos Estados Unidos, duas das maiores fabricantes de hardware do mundo, AMD e Intel, suspenderam o fornecimento de processadores à Rússia como resposta à invasão do país na Ucrânia. As informações vieram neste domingo (27).

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Um comunicado foi feito direta e verbalmente pelas empresas, avisando que ocorreria a suspensão do fornecimento das peças e que a sanção começaria a partir do dia 3 de março.

As informações, confirmadas por um representante da ARPE (Associação de Desenvolvedores e Fabricantes de Produtos Eletrônicos da Rússia), dizem também que  as fábricas chinesas parceiras da Intel e da AMD também foram notificadas e já pararam o fornecimento.

Publicamente, a Intel comentou estar verificando se tudo se encaixa nas sanções feitas pelo presidente Joe Biden (que incluem o fornecimento de softwares, semicondutores e outros produtos). Já AMD não fez comentários sobre o caso.

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Envio de processadores suspendidos

AMD e Intel suspendem fornecimento de processadores à Rússia (Imagem: dendoktoor por Pixabay )

As restrições podem retardar o funcionamento do país

As restrições obrigam todas as companhias norte-americanas a obterem uma licença de exportação de produtos eletrônicos e matéria-prima para a indústria aeroespacial, que são controlados pelo BIS (Bureau of Industry and Security). A medida afetará apenas os setores industriais e governamentais russos.

Ainda existem alternativas para os setores afetados, como a importação de produtos diretamente da China, via terceiros ou até mesmo a utilização de produtos desenvolvidos nacionalmente – embora estes estejam bem abaixo das especificações comumente encontradas no mercado.

Esta suspensão terá um grande impacto em empresas e instituições  governamentais da Rússia, já que essas dependem desse fornecimento para o bom funcionamento dos seus sistemas.

Também é importante salientar que tais medidas podem limitar a capacidade do país se armar para uma guerra cibernética (a Rússia é a principal suspeita de comandar, ou pelo menos participar, de uma série de ciberataques contra os EUA e outros países).

Outros serviços já estão agindo contra a Rússia 

Enquanto isso, outras empresas já deram algum nível de restrição aos seus serviços na Rússia, como a Meta e o Google, que estão implementando formas de impedir que o governo russo monetize em suas plataformas.

E aí, o que você acha da atitude tomada pela AMD e Intel?

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Hugo Cruz
Escrito por

Hugo Cruz

Redator Profissional, Comunicador Social e especialista em Produção de Conteúdo Web. Formado em Letras - Inglês e Administração. CEO da Agência Digital Comunicalize.