Remédio da Pfizer para a Covid começará a ser produzido

O Paxlovid, remédio da Pfizer para a Covid-19, vai ser produzido em parceria com 35 empresas mundo afora. veja mais!

O Medicines Patent Pool (MPP), com a cooperação da Organização das Nações Unidas (ONU), chegou a um acordo com 35 empresas farmacêuticas de todo o mundo para garantir que o remédio da Pfizer para a Covid-19 tivesse alternativas genéricas mais baratas. O plano é fornecer medicamentos antivirais de baixo custo para 95 países de baixa e média renda.

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Remédio da Pfizer para a Covid-19 vai ter versão genérica mais barata

Remédio da Pfizer para a Covid-19 vai ter versão genérica mais barata (Imagem: ronstik por Pixabay )

Segundo o MPP, essas nações abrigam mais da metade da população mundial. Como resultado, esses pacientes terão acesso à pílula que demonstrou em estudos clínicos reduzir o risco de hospitalização e morte pela doença em 89%. A eficácia, entretanto, só se concretiza se a medicação for administrada dentro de três dias do início dos sintomas.

Remédio da Pfizer para a Covid-19, Pxlovid, está a caminho

Paxlovid, um medicamento da Pfizer ao combate da Covid, é tomado em três comprimidos duas vezes ao dia durante cinco dias. Especialistas dizem que o comprimido é mais simples de distribuir em locais de difícil acesso do que os anticorpos monoclonais, já que não requerem supervisão médica em sua administração.

Estabelecemos uma estratégia abrangente em parceria com governos em todo o mundo, líderes internacionais de saúde global e fabricantes globais para ajudar a garantir o acesso ao nosso tratamento oral com Covid-19 para pacientes necessitados em todo o mundo”, disse Albert Bourla, o CEO da Pfizer.

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Paxlovid é uma combinação dos medicamentos ritonavir, amplamente utilizados no tratamento do HIV e da AIDS, e nirmatrelvir, um antiviral produzido pela Pfizer especificamente para aumentar a eficácia do primeiro. Eles trabalham juntos para inibir uma enzima viral de se replicar e se espalhar por todo o corpo.

Um esforço em conjunto

Empresas de 12 países, incluindo o Brasil, agora poderão criar a medicação como resultado do acordo. O processo será realizado em parcerias, onde seis vão preparar a base do remédio enquanto nove vão embalar, já as outras empresar farão ambas as funções.

Bangladesh, China, República Dominicana, Jordânia, Índia, Israel, México, Paquistão, Sérvia, Coréia do Sul e Vietnã são as outras nações. A Ucrânia recebeu uma licença, mas foi impedida de assinar devido à guerra com a Rússia.

Segundo o acordo, as empresas não serão obrigadas a pagar royalties à Pfizer, enquanto a OMS (Organização Mundial da Saúde) continuar classificando a Covid-19 como uma emergência de saúde pública. Depois disso, os royalties podem variar de 5% a 10% quando vendidos em países de renda média. Indivíduos de baixa renda continuam sem pagar.

Mais de 470 milhões de casos de Covid-19 foram relatados em todo o mundo, de acordo com pesquisa da Universidade John Hopkins. Mais de 6 milhões de pessoas morreram em todo o mundo desde que a epidemia de coronavírus começou há dois anos. O número de doses de vacina entregues já beiram os 11 bilhões

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Hugo Cruz
Escrito por

Hugo Cruz

Redator Profissional, Comunicador Social e especialista em Produção de Conteúdo Web. Formado em Letras - Inglês e Administração. CEO da Agência Digital Comunicalize.