NASA: Robôs flutuantes “sorridentes” podem substituir humanos na ISS
Criaturas robóticas já chegaram ao mundo real, uma delas, inclusive, faz companhia aos astronautas da NASA que estão na Estação Espacial.
Personagens fictícios como o C3PO, R2D2, ambos da saga Star Wars, e Goddard, o cachorro robô de Jimmy Neutron, são figuras notórias que vêm facilmente à mente quando se fala de amigos robôs. Estas criaturas já chegaram ao mundo real – uma delas, inclusive, faz companhia aos astronautas da NASA que estão a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS).
O nome dele é Astrobee, e é apenas um dos três robôs projetados pela NASA no formato de cubo e com capacidade de voar em torno da ISS. Entre as funcionalidades do amigo dos astronautas, também está a de segurar tubos de estabilização, além de possuir várias câmeras para capturar todo o cenário ao seu redor.
O Astrobee, conjunto dos três robôs, denominou cada um deles de Queen, Honey e Bumble, tendo em vista que são considerados “abelhas ocupadas” a bordo da ISS. O papel deles é bastante simples: o de realizar as tarefas mais comuns, como a elaboração de inventários, mas que podem reduzir significativamente a carga atribuída aos astronautas.
O trio Astrobee pode ser operado manualmente por equipes que atuam na Terra ou programas para funcionar de modo autônomo. Eles foram criados para que pudessem substituir os bots flutuantes, além de servirem como uma atualização na ISS.
No ano de 2006, foi criado o primeiro grupo de robôs voadores a bordo da ISS, chamado de SPHERES. Ele foi lançado e permaneceu ativo por mais de 500 horas na companhia dos astronautas. Agora, com o lançamento do Astrobee, surge também a intenção de projetar em breve, um software que seja avançado o suficiente.
NASA pode substituir humanos por robôs em missão
Os robôs teriam a capacidade de administrar a manutenção da espaçonave no Gateway, um posto espacial avançado não tripulado, previsto para ser lançado em 2024. Este objetivo tem sido considerado um tanto ambicioso pela NASA, uma vez que, em 22 anos de história, a ISS nunca ficou vazia (até mesmo porque depende dos humanos).
Enquanto isso, o Crew Interactive Mobile companiON (Projeto CIMON), que recebe financiamento da Alemanha, conseguiu desenvolver um robô semelhante, porém, com mais características humanoides. Entre suas habilidades está a de responder a comandos verbais dos astronautas, e possui uma tela LCD para exibir o que seria o rosto do robô.
Para quem ainda está alheio ao papel dos robôs da NASA, Astrobee e Cimon, é importante explicar que eles têm a capacidade de impulsionar a estação e completar tarefas básicas que, originalmente, seriam exercidas pelos astronautas. Ambas as gerações do Cimon foram implementadas pela empresa de viagens espaciais de Elon Musk, a SpaceX ao ISS.
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Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR e Bit Magazine, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças e tecnologia.