Astrônomos encontram novo planeta em estrela próxima da Terra
Segundo Astrônomos da Austrália, novo planeta na chamada zona "Cachinhos Dourados", onde pode existir água líquida na superfície.
Evidências de um novo planeta anteriormente desconhecido em torno de Proxima Centauri foram encontradas por astrônomos da Austrália. Esta é a estrela mais próxima de nós depois do Sol e o Novo Mundo é a terceira identificada ao seu redor.
A descoberta foi feita com a ajuda do Very Large Telescope (VLT), do Observatório Europeu do Sul (ESO), no Chile. O planeta tem um quarto da massa da Terra e um dos mais leves já descobertos.
O novo planeta foi nomeado Proxima D e está após a estrela que orbita na constelação de Centaurus. Estando a pouco mais de 4 anos-luz de distância, nosso vizinho é adequado para estudar outros corpos celestes no universo.
Dois planetas foram descobertos neste sistema solar. Um deles é o Proxima B, que tem a massa da Terra e gira em apenas 11 dias terrestres. A outra, Proxima C, leva cinco anos para orbitar sua estrela.
O mais novo membro da família já está a quatro milhões de quilômetros do sol. Segundo astrônomos da Austrália, isso o coloca na chamada zona “Cachinhos Dourados”, onde pode existir água líquida na superfície. Esta é uma característica importante para pesquisadores interessados em procurar vida extraterrestre.
Primeiras evidências do novo planeta
A primeira evidência de Proxima D foi descoberta em 2020 durante uma investigação sobre seu primeiro irmão. Desde então, os cientistas procuram mais dados para confirmar que as propriedades planetárias são a fonte dos sinais fracos que detectaram.
O instrumento ESPRESSO, o Step Spectrograph for Stable Spectroscopic Observations of Rocky Exoplanets, foi então apontado para a nossa estrela vizinha e confirmou a existência deste pequeno mundo à sua volta.
Método de Velocidade Radial
Proxima D é o exoplaneta mais leve descoberto usando o método da velocidade radial. A descoberta supera o recorde anterior de planetas encontrados no sistema planetário L 98-59.
Para os astrônomos da Austrália, resultado é importante porque mostra a robustez da técnica. Ele tem o potencial de revelar muitos outros exoplanetas desconhecidos em nossa galáxia e além. Isso é importante porque os astrônomos consideram os planetas rochosos a maioria no universo.
A técnica utilizada captura oscilações no movimento da estrela causadas pelo campo gravitacional do planeta. O problema é que quanto menor o planeta, menor o efeito. No Proxima Centauri, o deslocamento causado pelo Proxima d foi de apenas 1,44 quilômetros por hora.
O lançamento de equipamentos cada vez mais modernos, como o Very Large Telescope (ELT) do ESO, construído no deserto do Atacama, ampliará ainda mais o poder dessa tecnologia. Pode ser a chave para descobrir se estamos sozinhos aqui no desaparecido.
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Redator Profissional, Comunicador Social e especialista em Produção de Conteúdo Web. Formado em Letras - Inglês e Administração. CEO da Agência Digital Comunicalize.