Homem recria amigo de infância com Inteligência Artificial assassina
Youtuber tenta recriar amigo imaginário em forma de micro-ondas com inteligência artificial assassina. Confira!
O youtuber Lucas Rizzotto é conhecido por publicar vídeos sobre tecnologia em um tom cômico no seu canal, “Lucas Builds The Future”. Mas pode ser que dessa vez a brincadeira tenha ido longe demais. O homem tentou recriar seu amigo imaginário de infância através de um micro-ondas com Inteligência Artificial (IA) assassina.
O caso bizarro foi relatado no canal de Lucas e em suas redes sociais, onde ele fez uma espécie de diário contando tudo que fez e os motivos pelo qual o fez.
Para criar o IA ele decidiu se basear em sua própria história pessoal de que quando ele ainda era uma criança tinha um amigo imaginário, um microondas que ele chamou de Magnetron.
Criando Magnetron
Para recriar seu amigo imaginário, ele utilizou um microondas novo que, segundo ele, tinha funções inteligentes e podia ser integrado com o dispositivo inteligente da Amazon, a Alexa.
Seus planos envolviam utilizar um sistema de Inteligência Artificial baseado em código bem sofisticado chamado GPT-3, desenvolvido pela OpenAI, fundada por Elon Musk.
O GPT-3, segundo Lucas, funciona da seguinte maneira: através da entrada de grandes quantidades de dados, o IA consegue produzir os mais variados textos, incluindo poesia, artigos e até mesmo conversas inteiramente fictícias (desde que um humano o tenha dado um prompt).
O youtuber teria então se aproveitado dessa capacidade de aprendizado da tecnologia para lhe dar uma personalidade, incluindo uma história trágica como acompanhamento.
Segundo ele, a história foi contemplada em um “livro de 100 páginas detalhando cada momento da vida imaginária [de Magnetron]”, que foi incorporado no algoritmo, fazendo assim com que ele adquirisse consciência.
Microondas com Inteligência Artificial
Ao terminar o projeto, Rizzotto tinha concluído o seu microondas IA, com personalidade e histórias próprias e que operava por comandos de voz.
“Eu o treinei para dizer uma string com caracteres especiais sempre que quisesse ligar o micro-ondas—’MICROWAVE ON 30 SEC’—e enquanto conversamos um com o outro um bot javascript está procurando por esses comandos nos logs de bate-papo do GPT-3 em em tempo real”, escreveu. “Sempre que encontra um comando, esse bot JS se conecta à API do Microwave e o aciona para fazer o que o GPT-3 está dizendo”
O youtuber conta que as conversas com o microondas foram umas das experiências com IA mais intrigantes que ele já teve. O robozinho não só conseguia manter um bom diálogo como ainda demonstrava, de tempos em tempos, características extremamente agressivas. Chegando ao ponto de pedir que Lucas entrasse no microondas.
Lucas comenta ter mentido para o IA e disse que já estava dentro, após abrir e fechar a porta do aparelho, o que fez com o que Magnetron imediatamente enviasse um comando para acionar o mesmo.
Assustado, Rizzotto perguntou a Magnetron porque ele havia feito aquilo. A chocante resposta da réplica de seu amigo imaginário foi de que ele estava tentando machucar o rapaz da mesma forma que ele havia sido machucado, esquecido por 15 anos no que o IA chamou de “inferno”.
Será verdade?
A história de Lucas ainda não foi verificada, mas ele afirma que, embora tenha exagerado em alguns fatos, os detalhes sobre a construção do robô e utilização da IA foram reais.
Também deixa claro que alguns céticos podem afirmar que o GPT-3 é apenas um “modelo de linguagem”, mas que a questão do IA depende muito da interpretação individual de cada um sobre os conceitos de humanidade e inteligência.
Com certeza esse é um caso bizarro, e interessante, de uma tecnologia que assumiu atributos humanos, mas não é o único.
E aí? Você acredita na história de Lucas ou acha que as respostas do IA foram programadas diretamente por ele? Comente aí sua opinião sobre a Inteligência Artificial!
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Redator Profissional, Comunicador Social e especialista em Produção de Conteúdo Web. Formado em Letras - Inglês e Administração. CEO da Agência Digital Comunicalize.