Conheça os principais vírus que contaminam os aplicativos bancários
Aplicativos bancários são o principal alvo de cibercriminosos. Muitas vezes, o golpe aplicado às vítimas vem acompanhado de vírus que contaminam essas plataformas, tornanado o uso insustentável e perigoso.
Aplicativos bancários são o principal alvo de cibercriminosos. Muitas vezes, o golpe aplicado às vítimas vem acompanhado de vírus que contaminam essas plataformas, tornanado o uso insustentável e perigoso.
Estes vírus atingem principalmente os aplicativos bancários instalados em aparelhos com o sistema Android. Inclusive, uma seleção listou os dez principais vírus que já desestabilizaram mais de 600 aplicativos com proposta de soluções financeiras por todo o mundo.
Estes vírus costumam invadir o sistema disfarçados de utilidades como fotos ou filtros para redes sociais, sem contar os jogos ou versões falsas de aplicativos de software.
De acordo com o levantamento feito pela empresa de segurança digital Zimperium, os Estados Unidos da América (EUA) são os principais alvos dos hackers. Somente em território norte-americano, 121 instituições financeiras foram alvos de malwares. Em seguida estão o Reino Unido, Itália, Turquia e Austrália.
Normalmente, os alvos dos cibercriminosos são o PhonePe da Índia, bem como a Binance, no norte-americano Cash App. O Brasil também enfrenta problemas semelhantes, apesar de não fazer parte da lista da Zimperiu. Em território brasileiro os malwares bancários já atingiram o Itaú, como no exemplo do ExobotCompact, além do Teatbot e Exobot.
Veja a seguir a lista dos vírus que mais atingem os aplicativos bancários.
Cabassous
Esse vírus tem a capacidade de gerar novos domínios, aplicando técnicas de evasão para evitar ser detectado. Entre as instituições bancárias que já foram vítimas dos ataques estão Santander e Barclays.
EventBot
Esse vírus tem diversas ocorrências na Itália e age por meio de versões falsas do Word ou Adobe Flash, tendo os downloads como porta de entrada.
FluBot
Santander e BBVA são os alvos do vírus focado no mercado espanhol, que é distribuído por SMS.
Sharkbot
Esse trojan bancário é característico do mercado de criptomoedas. Em suas ações, ele se conecta em servidores remotos para receber comandos.
Xenomorph
Os ataques foram registrados principalmente em bancos europeus por meio da instalação de soluções adicionais nos sistemas.
BianLian
Atua no mercado turco e é capaz de ultrapassar mecanismos de segurança considerados seguros no setor bancário, com instituições como Binance e BBVA.
Coper
O Coper já prejudicou os sistemas do BBVA, Santander e CommBank. Trata-se de um malware que ataca a otimização da bateria do smartphone para conseguir obter uma permissão de entrada.
Exobot
Meios de pagamento como PayPal, Binance e Cash são foco de uma praga considerada leve, capaz de exibir telas falsas sobre as legítimas dos aplicativos;
Medusa
Atua principalmente na Turquia e consegue prejudicar os serviços de acessibilidade do Android para fazer transações em nome da vítima.
Terabot
Age de uma maneira bem instintiva por meio do registro das informações digitadas pelo usuário.
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Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR e Bit Magazine, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças e tecnologia.