NASA mira em um, mas acerta vários; missão Lucy terá encontro com outro asteroide
A missão Lucy da NASA fará uma jornada de 12 anos para o sistema solar exterior, onde visitará meia dúzia de antigos asteroides.
Lançada em outubro de 2021, a Missão Lucy da NASA fará uma jornada de 12 anos para o sistema solar exterior, onde visitará meia dúzia de antigos asteroides. Em 2027, Lucy se tornará o primeiro objeto feito pelo homem a passar por um desses planetas.
Antes, a visita era somente para um asteroide
A missão da NASA, iniciada no fim do ano passado, pretende alcançar pelo menos um asteroide até o ano de 2027 em região pré-determinada do espaço.
Em março, os astrônomos envolvidos no projeto observaram que o asteroide Polymele passou na frente de uma estrela, bloqueando a luz distante dela. No processo, eles encontraram uma pequena rocha espacial companheira.
Ainda sem um nome, esse companheiro ainda será analisado pelos cientistas até que identifiquem mais dados sobre a órbita exata do asteroide, podendo não acontecer até o encontro de Lucy. Alguns astrônomos deram o apelido de Shaun, em homenagem ao personagem da animação Shaun the Sheep.
O Polymele, uma rocha espacial em forma de cabaça com cerca de 21 quilômetros de ponta a ponta, possui características incomuns. Os especialistas analisaram que ele seja um remanescente do sistema solar primitivo, sendo o que não teve colisões até o momento.
O projeto foi feito para passar por um asteroide do cinturão principal, mas…
Os cientistas envolvidos no projeto determinaram que um dos asteroides-alvo originais da espaçonave tem um companheiro: outro pequeno asteroide que o orbita e que também já está incluído na observação. O cientista planetário do Southwest Research Institute e investigador principal de Lucy, Hal Levison, explicou ao Spaceflight Now:
“Temos uma forma projetada muito boa de Polymele, e então ficamos muito surpresos ao detectar um objeto a cerca de 200 quilômetros (120 milhas) de Polymele. Tem 5 quilômetros (3 milhas) de diâmetro e está quase exatamente no plano equatorial de Polymele”
“Shaun” é a segunda rocha espacial a ser adicionada ao itinerário da missão Lucy: em 2020, os cientistas que trabalham na missão determinaram que o asteroide alvo Eurybates também possui um pequeno companheiro.
“Nenhuma outra missão espacial na história foi lançada para tantos destinos diferentes em órbitas independentes ao redor do nosso sol. Lucy nos mostrará, pela primeira vez, a diversidade dos corpos primordiais que construíram os planetas”, explicou a NASA.
Por que a NASA nomeou como Lucy?
Segundo o Space, o nome Lucy foi dado devido um famoso esqueleto de australopitecino humanoide, com mais de 3 milhões de anos. O nome do esqueleto foi dado dando referência a música dos Beatles, em 1967.
A NASA se inspirou no esqueleto de Lucy, que representa o início da trajetória humana, ao nomear uma missão que visa nos ensinar mais sobre o princípio do sistema solar.
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Jornalista por formação e fotógrafa. Fiz uma especialização em Marketing e já atuei nas áreas de assessoria de imprensa e comunicação, produção de conteúdo, gestão, comunicação interna, copywriter e redação. "Penso, logo escrevo!"