Veículos elétricos se popularizam e justificam a necessidade de consolidar pontos de carregamento
O público brasileiro ainda está se acostumando com a ideia dos veículos elétricos. Mesmo assim, os governos já se preparam para atendê-los.
O Governo dos Estados Unidos da América (EUA) investiu US$ 7,5 bilhões na construção de uma rede nacional de pontos de carregamento de veículos elétricos. A iniciativa é reflexo da popularização dos modelos que, em território norte-americano possui opções mais acessíveis.
O caso norte-americano
Segundo o TechCrunch, a investida do presidente dos EUA, Joe Biden, estimulou as empresas de carregamento de veículos elétricos a acelerarem o ritmo de construção visando o impulsionamento no âmbito do financiamento federal.
Várias marcas já se consolidaram neste mercado, enquanto outras chegaram agora e estão buscando conquistar espaço. No Brasil, o mercado de veículos elétricos começou a se consolidar e como reflexo, algumas cidades já instalaram pontos de carregamento para atender esta demanda.
Por algum tempo, houve certo receio por parte das indústrias automotivas e operadoras de energia quanto ao modelo de atuação específico para a demanda dos carros elétricos.
A principal questão era a necessidade de investir rios de dinheiro em equipamentos que poderiam se tornar ociosos, tendo em vista que até tempos atrás a adesão a estes modelos de transporte era limitada.
Por outro lado, também haviam duvidas sobre a implantação de carros elétricos condicionada à falta de pontos de carregamento, deixando o público alvo na mão. Atualmente, quase todos os países já possuem algum mercado de veículos elétricos, mas ainda estão em fase de desenvolvimento da infraestrutura.
Um exemplo é a Noruega, que implantou a mobilidade elétrica como política de Estado, criando um cálculo padrão sobre o aumento gradativo da rede de carregamento à medida que a quantidade de veículos aumentasse em cada região.
Mercado de veículos elétricos no Brasil
No Brasil, duas ações foram extremamente importantes para o desenvolvimento da infraestrutura elétrica. Sendo a primeira por meio da Chamada 22 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que distingue uma parcela dos recursos compulsórios para Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) com foco em projetos na área de mobilidade elétrica.
A segunda trata-se da instalação de pontos de carregamento por montadoras de veículos em pontos comerciais. A estratégia, além de assegurar que o cliente terá um lugar para carregar, também rende uma publicidade fixa e marcante entre o público alvo.
Hoje, mesmo com o empecilho do preço elevado para adquirir um carro elétrico, vários brasileiros já fomentam este mercado, revisitando o debate e a necessidade de ampliação dos pontos de carregamento.
A resposta é bem simples, a quantidade de postos precisa aumentar, especialmente para garantir a continuidade da troca das matrizes energéticas, servindo de exemplo e estimulando a prática ambiental por novos cidadãos. Exemplos como Fernando de Noronha (PE) e Nilton Lins (AM) já investiram na instalação de postos de carregamento.
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Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR e Bit Magazine, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças e tecnologia.