Eleições transparentes: Google oferece dicas cruciais para não quebrar regras eleitorais com propaganda

As eleições de 2022 estão quase aí e as candidaturas foram lançadas. Google quer proporcionar informação de qualidade.

As candidaturas para a eleição deste ano foram oficializadas nesta semana e o Google está treinando partidos e candidatos para concordarem com as leis eleitorais de publicidade.

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Google está de olho nas eleições. (Imagem: Mariana Souza/BitMagazine)

Período eleitoral vigente

Pensando na questão eleitoral que está próxima, o Google lançou segunda-feira (15), uma espécie de guia para os candidatos e partidos utilizarem de forma correta a publicidade eleitoral.

Apenas no período pré-eleitoral, foram cerca de R$ 3 milhões para veicular propagandas e anúncios políticos em suas páginas de resultados ou em suas plataformas parceiras – caso do YouTube.

A partir de agora, serão diariamente atualizadas as informações, detalhes e relatórios sobre estes anúncios políticos, que visam a transparência.

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Além disso, informações como contratantes, valores e distribuição também estarão disponíveis.

Inclusive, com os dados disponibilizados pelo Google, o Partido dos Trabalhadores (PT) denunciou o Partido Liberal (PL) – partido de Jair Bolsonaro – ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), alegando impulsionamento irregular.

O impulsionamento de conteúdo eleitoral, segundo a lei eleitoral, teria algumas regras antes da candidatura oficial – que começou no dia 16 de agosto. Segundo o PT, o PL fez um impulsionamento irregular em julho.

O PL nega as acusações e o caso ainda está em trâmite.

Dentre os requisitos da página Ads do Google, há a certeza do banimento do conteúdo caso fira as políticas das páginas vinculadas.

Atualmente, o “Partido Liberal (PL)”, do atual presidente, é o que mais investiu em publicidade, com R$ 801 mil reais gastos na plataforma.

Google e outras plataformas

Aparentemente não só o Google está preocupado com a divulgação de notícias – principalmente de notícias falsas – e está vigiando e colocando regras mais contundentes sobre as eleições deste ano.

O Twitter também adotou medidas cautelares para evitar que os usuários não caiam em fake news e tenham acesso a notícias factíveis e com embasamento.

Há a aba de Eleições 2022, onde os usuários poderão tirar suas dúvidas e também acionar um chat em que perguntas serão respondidas pelo próprio TSE.

Isso faz parte do Programa de Enfrentamento à Desinformação do TSE, que também conseguiu trazer o Telegram para fazer parte.

Após anos tentando contato com o Telegram, o Tribunal Superior Eleitoral cogitou o banimento da plataforma no Brasil, agora, a empresa de mensagens faz parte do programa e se compromete a mitigar a desinformação na plataforma.

O TSE está cada vez mais preparado para garantir que as eleições sejam tranquilas e democráticas

Com informação: Google, Metrópoles.

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Mariana Souza