A explosão de investimentos por dois anos seguidos fomenta atuação de fintechs no mundo todo

Boom de fintechs atingiu o mundo nos últimos anos, sendo evidenciado durante a pandemia junto a alta dos investimentos em dólar.

O ano de 2021 foi marcado por uma explosão de investimentos e financiamentos, atingindo um patamar jamais visto antes. Em vários países pelo mundo, os investimentos de capital de risco foram o ponto forte, fomentando a atuação de fintechs. Já a América Latina foi uma das maiores responsáveis pela movimentação em dólar. 

publicidade
Explosão de investimentos fomenta atuação de fintechs

Explosão de investimentos fomenta atuação de fintechs. (Imagem: Pixabay)

Com o grande número de pessoas físicas e jurídicas, ligadas a bancos ou não, recebendo investimentos, a inserção no financeiro digital decolou. As startups de fintechs são as maiores receptoras deste capital. Conforme afirmado pela Associação para Investimento de Capital Privado na América Latina (LAVCA), a tendência se manteve em 2022. 

Uma análise feita pela associação identificou que as startups da região levantaram cerca de US$ 2,8 bilhões por 190 transações durante o período de três meses. Este foi o quarto maior trimestre já registrado para investimentos na região, que apresentou e representou um aumento na margem de 67% em comparação ao montante de US$ 1,7 bilhão arrecadados no primeiro trimestre de 2021.

Também houve um saldo de 375% em comparação aos US$ 582 milhões arrecadados non primeiro trimestre de 2020. Nitidamente, as startups de fintechs traçaram um longo caminho, se sobressaindo como as maiores receptoras de financiamento de capital de risco no primeiro trimestre de 2022. 

publicidade

Neste período, 43% dos dólares arrecadados ou US$ 1,2 bilhão fluíram para a categoria, representando um aumento de 16% no primeiro trimestre de 2021. Em contrapartida, os investimentos em fintechs correspondem a 30% de todos os negócios no segundo trimestre, especialmente em relação a 25% no primeiro trimestre de 2021. 

Na oportunidade, o diretor de capital de risco do LAVCA, Carlos Ramos de la Vega, disse em entrevista ao TechCrunch que, dá continuidade à polinização cruzada entre modelos de negócios no setor. 

“As plataformas de pagamento estão cada vez mais incorporando alternativas BNPL, as plataformas de empréstimo se tornaram bancos digitais de serviço completo , os bancos desafiantes expandiram seu conjunto de produtos para incluir produtos de crédito incorporados e facilidades de capital de giro”, comentou.

Levantamento de fintechs no Brasil

As primeiras fintechs surgiram no país em 2013, já trazendo modelos inovadores, de baixo custo e com distribuição digital, totalmente focadas em reformular a experiência do cliente.

Com o surgimento dessas startups focadas no mercado financeiro, veio também a ABFintechs, uma associação criada para atender às demandas dessas empresas.

Ela é responsável por representar os interesses das fintechs, atuando como interlocutora junto a órgãos governamentais e reguladores e, principalmente, gerando negócios para que os associados se fortaleçam e possam prosperar em suas atividades.

O Distrito Fintech Report 2022, elegeu o top 10 de destaques do setor em 2021, considerando diversos fatores do estado atual e do crescimento da startup. Vale ressaltar que, o score é baseado em dados da própria base do Distrito e da base de terceiros, logo a falta dos mesmos têm grande influência na classificação final. Confira abaixo a lista:

  • Nubank;
  • PicPay;
  • PagSeguro;
  • Neon;
  • Creditas;
  • Agibank;
  • C6 Bank;
  • Ebanx;
  • Pravaler;
  • Mercado Bitcoin.

O que você achou? Siga @bitmagazineoficial no Instagram para ver mais e deixar seu comentário clicando aqui

Jogos recomendados

Laura Alvarenga
Escrito por

Laura Alvarenga

Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR e Bit Magazine, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças e tecnologia.