A origem de TUDO: super telescópio “sobe de nível” e promete chegar perto das respostas sobre o universo
NOEMA, telecópio europeu, está em sua máxima capacidade e promete desvendar novos mistérios do cosmos e das estrelas.
A nossa curiosidade sobre a origem do universo não é nova, porém, mais do que nunca os cientistas estão mais perto de conseguirem desvendar o mistério. Telescópio europeu está em sua capacidade máxima para desenvolver pesquisas sobre o assunto.
Telescópio sobe de nível para conseguir desvendar mistérios do universo
Um magnífico e poderoso telescópio nos Alpes franceses atingiu sua capacidade total no dia 30 de setembro e promete novas descobertas para os cientistas do espaço.
O Northern Extended Millimeter Array (NOEMA, ‘Matriz Milimétrica Estendida do Norte’ em português) é um radiotelescópio composto por 12 antenas e é o mais potente do Hemisfério Norte.
Ele consegue capturar a luz que viaja para Terra há 13 bilhões de anos, isso quer dizer, é possível captar quando o universo tinha “apenas” 600 milhões de anos. Ou seja, são observações sem precedentes.
Além disso, a NOEMA irá pesquisar e observar estrelas em todas as fases e também irá auxiliar outro telescópio, o Event Horizon Telescope, nos estudos sobre buracos negros.
Todas essas missões da ciência junto do NOEMA irão ajudar em descobertas fascinantes sobre a origem do universo. Em 2014 o NOEMA teve sua primeira antena inaugurada, agora, são 12 antenas para fazer a observação.
Novas configurações foram ajustadas para a observação detalhada do cosmos
De acordo com um comunicado do Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica (CNRS), o comprimento do sistema que abrange as antenas foi aumentado, permitindo que os astrônomos possam dar zoom em objetos cósmicos.
É como se o NOEMA fosse uma câmera com lente de zoom e a capacidade máxima permitisse detectar, por exemplo, um celular a 500 km de distância.
Ademais, todas as 12 antenas são equipadas com receptores de ultra sensibilidade funcionando em limites quânticos. Os sinais que as antenas recebem são processados por um supercomputador, fazendo com que, mesmo espalhadas, as antenas funcionem como um telescópio maciço e com uma cobertura extraordinária.
Os radiotelescópios, como o NOEMA, estudam a luz como comprimento de onda no espectro eletromagnético. No espaço, estrelas, buracos negros, cometas, galáxias, nebulosas e muitos outros objetos espaciais emitem estes diferentes tipos de luz.
O NOEMA é um dos poucos objetos no mundo que poderá captar estas diferentes nuances das ‘assinaturas moleculares’ dos objetos espaciais espalhados pelo universo.
O radiotelescópio é bem equipado para conseguir estudar o que encontrar nas estrelas, seja matéria fria ou quente e promete novos avanços nas descobertas sobre os mistérios do espaço.
Com informações: Space.
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