A agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) autorizou o funcionamento do software StrivePD, que por meio do Apple Watch, irá ajudar pessoas que enfrentam a doença de Parkinson.
O que faz o StrivePD através do Apple Watch?
O programa tecnológico StrivePD consegue rastrear sintomas relacionados a doença como os tremores e possibilita o registro por parte dos pacientes de sua rotina como sintomas e medicamentos usados.
Segundo The Verge, a empresa de neurologia responsável pela idealização do projeto, Rube Labs, permite que os médicos participem ativamente do tratamento de seus pacientes.
Desta forma, o paciente consegue ter um acompanhamento mais seguro, além de ser um recurso moderno que auxiliará a relação médico/paciente, se tornando uma fonte de dados importante para o tratamento.
O CEO fundador da Rune Labs, Brian Pepin, declarou em entrevista que o programa torna os testes mais eficientes, trazendo medicamentos ao mercado mais rapidamente.
“Com todos os dados que coletaremos e os pacientes que alcançaremos por meio dessa liberação, garantiremos que os participantes certos se inscrevam nos testes”, acrescentou.
Qual a participação da Apple no projeto da Rune Labs?
Sobre a participação da Apple no projeto, ela tem sido realizada informalmente, mas a empresa atualizou o software para atender as exigências da FDA.
Em 2021, a Apple realizou sua própria pesquisa sobre seu relógio e a doença de Parkinson. Os pesquisadores envolvidos divulgaram dados que revelaram que o Apple Watch pode rastrear com maior precisão as mudanças nos sintomas motores de pacientes com a doença.
E para atender o pedido da Rune Labs, a empresa fundada por Steve Jobs também escreveu uma carta de apoio para o projeto, conforme comunicou a porta-voz da Rune Labs, Elizabeth Eaton, ao The Verge:
“Os pacientes precisam usar o aplicativo por volta de 12 meses até que os médicos desenvolvam métodos de cobrá-los e de revisar todos os dados registrados através do relógio.”
Segundo informações da Stat News, com a nova liberação da FDA, que se refere especificamente aos recursos de rastreamento de sintomas baseados no Apple Watch, permitirá que os médicos usem certos códigos de cobrança ao revisar dados do dispositivo. Os parceiros envolvidos também poderão usar as informações coletadas pelo software para estudos sobre a doença.
“Estou realmente empolgado com a perspectiva futura de poder fazer algo em que possamos alavancar a grande população instalada do Watch para construir o pipeline para pacientes prodrômicos se conectarem a testes nesse espaço”, declarou Brian Pepin.
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