O Apple AirTag tem papel importante na descoberta de Agência de Inteligência supersecreta em história digna de filmes de espionagem.
Imagem: Divulgação/Apple
O Apple AirTag é um produto da maçã que tem como proposta encontrar objetos perdidos, com uma ressalta em malas, mochilas e chaveiros, como foi mostrado em suas imagens de divulgação.
O aparelho com sua estrutura redonda de 31,9 mm de diâmetro, 8,0 mm de espessura e 11 gramas tem estado frequentemente nas manchetes tecnológicas por vários motivos, entre eles evitar roubos e até casos de stalking.
Pois bem, dessa vez o pequeno e, à primeira vista, inofensivo gadget ajudou uma ativista a descobrir um órgão de inteligência secreto na Alemanha.
Imagine a surpresa de todos ao ver o post de Lilith Wittmann, ativista e desenvolvedora da Alemanha, falando sobre suas investigações sobre o suposto Bundesservice Telekommunikation (Serviço Federal de Telecomunicações), órgão basicamente inexistente, já que ninguém nunca ouviu falar dele.
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Ao que parece Wittmann se deparou com o tal órgão enquanto desenvolvia uma solução de software relacionada aos órgãos federais, daí ela decidiu ir atrás de mais informações para tentar descobrir do que a tal agência se tratava, algo que não foi fácil já que todas as tentativas de comunicação com a tal agência davam 0 resultados. Chamadas não foram atendidas e e-mails retornavam por não achar o endereço especificado.
A alemã chegou a entrar em correspondência com o Escritório de Administração Federal e até com alguns membros do parlamento alemão, a Bundestag, ações que não lhe renderam quase nada.
Foi então que a ativista decidiu toma uma medida digna de um filme de James Bond: Wittmann enviou um pacote para o tal Serviço Federal de Telecomunicações através do endereço listado. O conteúdo do pacote era uma simples e inofensiva revista.
De aparência exterior inofensiva a revista, como um todo, lembrava um daqueles livros que vemos em filmes antigos, com um buraco entre as páginas grande o suficiente para acomodar o pequeno dispositivo “espião”.
Através do dispositivo, a ativista conseguiu enfim progredir em suas investigações, de cara ela descobriu que ele não tinha sido enviado ao endereço especificado, o AirTag acabou chegando no Escritório de Proteção à Constituição, em Colônia.
Acabou que, ao se aprofundar mais no mistério ela se encontrou cercada por mais dúvidas ainda: porque um pacote enviado a um órgão de telecomunicações seria entregue num escritório do governo que tem como função à “proteção da constituição”?
A única razão possível, segundo Wittmann, é que o Bundesservice Telekommunikation seria apenas um nome de fachada para uma Agência de Inteligência super secreta.
Wittmann disse que irá continuará com as investigações então, possivelmente, ainda veremos mais do desfeixo essa história, basta seguir o perfil dela no Medium ou se ligar aqui na Bit.
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