Ao que parece, os esforços da Amazon em fazer entregas usando drones ainda estão longe de se concretizar sem se tornar motivo para dor de cabeça. As dificuldades foram apontadas em um relatório da Bloomberg, que mencionou um alto índice de rotatividade de funcionários junto à probabilidade de riscos de segurança.
Falhas nos testes da Amazon
Durante quatro meses de testes, cinco acidentes foram registrados na empresa situada em Pendleton, no Oregon. Um deles aconteceu logo após um drone perder a hélice, embora o relatório da Bloomberg afirme que a Amazon tenha limpado os destroços antes da chegada da Administração Federal de Aviação, impedindo investigações sobre o caso.
Por outro lado, o porta-voz da Amazon, Av Zammit, contestou as acusações, afirmando que a empresa seguiu todas as diretrizes impostas pela National Transportation Safety Board (NTSB) no intuito de documentar o evento e mover o drone. Mas, no prazo de um mês mais tarde, o motor de um outro drone desligou durante uma trajetória de voo em linha reta.
Neste caso em específico, a falha atingiu dois recursos de segurança do dispositivo. O primeiro afetou um que deveria ajudar drone a pousar em situações parecidas com essa.
O segundo recurso que falhou foi um responsável por estabilizar o drone. O resultado foi o aparelho virando de cabeça para baixo e caindo de 160 pés no ar.
Durante a queda, houve um incêndio que se estendeu por 25 acres que mais tarde foi contido e cessado pelo Corpo de Bombeiros local. De acordo com a FAA por meio de um relatório elaborado em razão.
Lembrando que o ex-CEO da Amazon, Jeff Bezos, anunciou que a empresa tentaria fazer entregas usando drones ainda em 2013. Porém, quase 10 anos depois, a tecnologia ainda não foi implementada.
Projeção do drone da Amazon
Em 2019, a empresa fez um novo molde do drone de entrega, denominado de Prime Air, com capacidade de voo vertical. Na época foi feita a sugestão para que o novo modelo começasse a atuar no final daquele ano.
Um ano depois, a Amazon anunciou a aprovação da FAA para que a empresa tivesse autonomia para operar em parceria com uma companhia de drones em 2020, quando o vice-presidente da Prime Air da Amazon disse ser um importante passo à frente.
Em meio aos impasses mencionados, ex-funcionários e atuais da Amazon afirmam que a empresa tem priorizado o lançamento acelerado do programa de drones em relação à segurança. Enquanto isso, Zammit disse que a empresa leva todos os relatórios de segurança a sério.
Ele completou dizendo possuir um sistema de relatórios de segurança bastante conhecido por todos os membros da equipe, os quais são incentivados a dar sugestões e preocupações em segurança.
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