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Aquecimento global pode ser irreversível devido aos carros, entenda o apontamento do relatório

De acordo com um novo relatório publicado pelo Greenpeace Alemanha, se o ritmo de produção das montadoras continuarem, 400 milhões de carros serão vendidos a mais, e esse número ameaça as temperaturas globais.

Carros elétricos podem ser a saida
(Imagem: Pixabay)

Produção massiva de carros pode ameaçar a nossa sobrevivência

O Greenpeace Alemanha concluiu em novo relatório que montadoras como a Hyundai, Toyota, Volkswagen, General Motors e outras, estão caminhando para a venda de mais de 400 milhões de carros a gasolina e diesel e este montante não é viável para a saúde do planeta.

Hoje, os automóveis representam cerca de um quarto das emissões de gases do efeito estufa no mundo e metade disso vem de carros para passeio.

Várias montadoras se comprometeram a diminuir gradualmente a produção deste tipo de veículo a gasolina e a diesel até o final da década e substituir para veículos elétricos.

A União Europeia está produzindo uma lei que exige essa diminuição para as montadoras que possuem fábricas na Europa. 

Benjamin Stephan, ativista climático do Greenpeace Alemanha, disse em comunicado:

“Os principais fabricantes de automóveis, incluindo Toyota, Volkswagen e Hyundai, estão migrando muito lentamente para veículos de emissão zero, o que tem consequências perigosas para o nosso planeta.”

Segundo a pesquisa, para que a temperatura do planeta não suba acima do limite de 1,5 graus Celsius, não mais que 315 milhões de carros a gasolina e a diesel podem ser vendidos em todo o mundo.

O problema é: a indústria não quer

E, claro, o planejamento atual da indústria automobilística está completamente fora do prumo, é o que aponta o relatório.

Caso as vendas continuem no ritmo que está, até 2040, as montadoras irão vender 712 milhões de carros – muito além dos 315 milhões estipulados como limite pelo Greenpeace Alemanha.

Os planos das montadoras

Estes números foram feitos por uma pesquisa do Instituto para um Futuro Sustentável, da Universidade Tecnológica de Sydney, junto do Centro Automotivo da Universidade de Ciências Aplicadas da Austrália.
Ou seja, ou as montadoras começam um novo cronograma, ou iremos fritar!

Com informações: The Verge.

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