Hugo Cruz, Autor em BIT magazine

A Krafton, empresa responsável pelo PUBG, entrou com um processo contra o Google e Apple, logo após processar a Garena, empresa responsável pelo Free Fire de infringirem seus direitos IP. Imagem: Oficina da Net Se você curte battle royales com certeza você já ouviu falar em PUBG, o jogo que foi o grande responsável pela explosão do gênero na indústria dos videogames. O jogo foi tão bem-sucedido que fez com que várias empresas, de diferentes portes, entrassem na onda, desenvolvendo seus próprios títulos do gênero. Alguns desses jogos chegaram com características próprias, como Fortnite, enquanto outros chegaram ao mercado como opções muito parecidas com o que os jogadores já via no PUBG. Em meio a todos esses sucessores do PUBG poucos se sobressaíram tanto quanto o jogo Free Fire, jogo tão semelhante ao PUBG que incomodou a Krafton Inc., responsável por PlayerUnknown's Battlegrounds, que por sua vez resolveu acusar a Garena, responsável pelo Free Fire, de plágio. E não só a Garena, a Apple e Google, que oferecem o jogo em suas lojas, também caíram na roda. Seria Free Fire uma cópia? Segundo o processo que a Krafton apresentou na corte federal de Los Angeles a Garena haveria copiado vários elementos e características do PUBG para o desenvolvimento do Free Fire. De forma geral foram listados a estrutura geral do jogo, equipamentos e ambientações, que segundo a empresa responsável pelo PUBG foram plagiados, e sendo assim a Garena teria desrespeitado os direitos autorais da IP (propriedade intelectual). A Krafton afirma que a Garena ganhou “centenas de milhões de dólares” com a venda nos aplicativos. Ainda segundo a empresa a Apple e o Google “geram de forma semelhante uma receita significativa com a distribuição de Free Fire.” Leia mais: PUBG está de GRAÇA: Saiba como baixar no seu PC PUBG processa Google, Apple e Garena Segundo a Krafton providências foram tomadas em 21 de dezembro: pediu à Garena que “parasse a exploração de Free Fire e free fire Max,‘ que aparentemente foi negado pela Garena. Fora estes pedidos, ainda pediu que a Apple e o Google parassem de distribuir os jogos, o que nenhuma das duas empresas fez já que os jogos ainda encontram-se disponíveis em suas respectivas lojas. Além disso, pediu ao YouTube para remover vídeos com Free Fire e Free Fire Max, “que contém elementos que são obviamente prejudiciais” e separadamente o “filme ofensivo”, o que, segundo a Krafton, o YouTube também não fez. Você pode conferir detalhes sobre o filme aqui: https://twitter.com/ZhugeEX/status/1427026510913880073?ref_srctwsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1427026510913880073%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_urlhttps%3A%2F%2Farena4g.com%2Fo-desenvolvedor-do-pubg-esta-processando-a-apple-o-google-e-o-desenvolvedor-do-lucrativo-pubg-sosia-free-fire%2F Não é a primeira vez Em 2017, a Krafton já havia feito uma reclamação oficial em Singapura, mas o processo foi resolvido sem incluir nenhuma licença tendo sido dada para a Garena, que nos últimos meses de 2021 lançou mundialmente o Free Fire Max, infringindo mais uma vez os direitos autorais de IP. A Krafton apresentou um documento que indica diversas cópias em Free Fire, além de também responsabilizar Apple e Google, alegando que as empresas ganharam somas consideráveis em vendas sobre o Free Fire. Fontes: Oficina da Net, Arena4G

Hugo Cruz

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