No ano de 2021, o metaverso ganhou uma visibilidade incrível, acompanhada alguns adeptos de peso como a Meta – antiga Facebook, e a até mesmo o CEO da Tesla, Elon Musk!
Ao que tudo indica a próxima da lista será a Boeing que vai investir cerca R$85 bilhões para realizar o desenvolvimento dos seus aviões no metaverso. Entenda mais sobre o assunto abaixo:
Imagem: Exame
A empresa norte-americana, em seu anúncio, disse querer construir seu próximo avião no metaverso (realidade virtual).
É sobre reforçar a engenharia. Nós estamos conversando sobre mudar o jeito que trabalhamos por toda a companhia.
Disse Greg Hyslop , chefe de engenharia da empresa, em entrevista à Reuters.
Os planos da empresa são de replicar virtualmente seus aviões, em 3D, fazendo uma conexão com um sistema de produção capaz de executar simulações.
O objetivo, até o momento, é criar um ecossistema digital, dentro de um prazo de 2 anos, que seja capaz de minimizar problemas de fabricação e unificar operações de produção e serviços aéreos, mudando a forma como a empresa trabalha e ainda fortalecendo a engenharia.
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Segundo Hyslop:
Mais de 70% dos problemas de qualidade na Boeing remontam a algum tipo de problema de design. A Boeing acredita que essas ferramentas digitais serão essenciais para trazer uma nova aeronave do zero ao mercado em apenas 4 ou 5 anos.
Segundo fontes da indústria a própria Boeing começou a entender que apenas adotar tecnologia digital não resolverá todos os problemas e que seria preciso a implementação, também, de mudanças organizacionais e de cultura em toda a companhia.
Este é um jogo longo. Cada um desses esforços estava resolvendo parte do problema. Mas agora o que queremos é fazer de ponta a ponta.
Declarou Greg Hyslop. Complementando ainda ao dizer que a empresa deve seguir os mesmos passos que foram adotados por empresas como a Ford e a Meta Platforms, empresa-mãe do Facebook.
Para concretizar, de forma correta, a ideia dos aviões no metaverso o primeiro passo seria criar e conectar cópias virtuais tridimensionais das aeronaves, ou como a empresa chama, um “gêmeo digital” para cada avião.
Tendo assim maior velocidade e qualidade, além de uma comunicação e uma capacidade de resposta para lidar com quaisquer problemas que possa surgir com as aeronaves.
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