Brasileiros apoiam uso de Inteligência Artificial em apostas para proteger jogadores
Até mesmo os jogadores brasileiros tem apoiado o uso de Inteligência Artificial em Games para lhes proteger de ataques hackers!
Um estudo recente realizado e divulgado pela Playtech, uma empresa global fornecedora de software de apostas esportivas e jogos online, apontou que três em cada quatro brasileiros apoiam a utilização de Inteligência Artificial (IA) para ajudar na detecção e prevenção de problemas de jogo.
A pesquisa foi realizada em conjunto com a Toluna Insights, uma plataforma internacional de pesquisas, e entrevistou mais de duas mil pessoas em quatro países da América Latina: Brasil, Chile, Argentina e Colômbia. O principal intuito do estudo era tentar compreender as inquietações e opiniões da população sobre a jogatina.
O que dizem os brasileiros?
Em território tupiniquim, 76% dos participantes da pesquisa acreditam que as casas de palpites devem utilizar Inteligência Artificial para detectar jogadores de risco. Quando questionados porque se sentiam dessa maneira, 51% dos entrevistados afirmaram que, se a privacidade dos dados for protegida, essa medida ajudaria na segurança dos jogadores, enquanto outros 25% disseram que prevenir qualquer problema relacionado a ludopatia (compulsão por jogos) é mais importante que a proteção de dados privados.
Quando o assunto é a ludopatia, os brasileiros se mostraram extremamente cautelosos, e cerca de dois terços dos entrevistados acreditam que tomar empréstimos para jogar seria o indicativo comportamental mais preocupante entre os jogadores. Ademais, 20% dos participantes afirmaram temer perder todo o seu dinheiro enquanto palpitam ou acabar se tornado ludopatas, com isso, fica visível a importância da adoção do jogo responsável, que visa principalmente a proteção do jogador.
“O jogo responsável é um dos pilares da nossa empresa. Não só trabalhamos incansavelmente para evitar que o problema de jogo surja, mas também trabalhamos incrivelmente duro para identificar clientes potencialmente em risco e entregá-los com intervenções de jogo mais seguras sob medida”, aponta o diretor de política da Playtech, Francesco Ródano.
O executivo ainda relata que é preciso adotar duas posturas, a detecção e prevenção precoce, fatores que são melhorados com a adoção da IA, que é capaz de analisar os dados dos clientes anonimamente, proporcionando revelações significativas baseada no comportamento dos jogadores.
Algumas plataformas de apostas online atuantes no Brasil já adotam algumas medidas de prevenção e implementam a política do jogo responsável. Atendendo a esses requisitos, as casas de apostas com bônus sem depósito, disponibilizam serviços de qualidade aos seus jogadores a partir da cobertura de inúmeros eventos esportivos ao redor do globo e com o oferecimento de promoções. Além disso, ela tem um sistema implementado que limita os gastos do jogador, que caso não respeite as regras cairá na auto-exclusão.
9% discordam
Dos brasileiros entrevistados, apenas 9% não concordaram com a adoção da Inteligência Artificial para a proteção dos apostadores. A principal justificativa, é de que os dados pessoais poderiam ser utilizados contra eles pelo governo, trabalho ou família.
Além disso, para promover o jogo responsável, 61% dos brasileiros acreditam que todas as informações sobre esta indústria devem ser claras, levando em consideração principalmente o dinheiro e o tempo que pode ser gasto em plataformas de palpites. 54% dos entrevistados também apontam que as operadoras de apostas devem sempre verificar o comportamento dos apostadores, buscando identificar se o mesmo tem risco de apresentar um comportamento problemático. “Nossa tecnologia não só protege os jogadores do desenvolvimento de problemas, mas também protege seus dados e privacidade, o que nossa pesquisa tem provado ser uma preocupação para os brasileiros”, disse Ródano.
Atualmente, no Brasil tem se discutido a regulamentação dos jogos de azar, seja no ambiente físico ou digital. Por conta disso, há a necessidade da implementação de um órgão capaz de garantir a proteção dos jogadores e da própria indústria da jogatina, levando em consideração principalmente a privacidade e os dados dos usuários.
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