Buracos negros são muito misteriosos e os cientistas pesquisam e se esforçam para conseguir decifrar alguns destes segredos. Na nossa Via-Láctea, há um buraco negro supermassivo que está sob a mira de novas pesquisas.
Buraco negro da Via-Láctea é alvo de nova pesquisa
Um buraco negro, na teoria, deveria ser invisível, já que ele retém toda a luz e não a deixa escapar, além de prender tudo o que chega até ele. Assim, tirar uma foto seria quase que impossível.
Entretanto, em 2019 os cientistas conseguiram captar a primeira imagem de um buraco negro e neste ano outra foto foi capturada – agora, no centro da nossa Via-Láctea.
O Sagitário A* foi difícil de conseguir enxergar, mas finalmente os astrônomos conseguiram uma imagem. Conseguir esta foto exigiu uma colaboração internacional de vários especialistas, engenheiros, astrônomos e cientistas da computação.
Além disso, softwares de computadores mais potentes foram desenvolvidos para conseguir o feito. Mesmo parecendo apenas um borrão laranja no meio do universo, para os estudiosos a imagem de Sagitário A* pode revelar mistérios dos buracos negros.
Sera Markoff, astrofísica da Universidade de Amsterdã e membro da colaboração EHT, disse:
“Uma das provas visuais mais importantes da relatividade geral, nossa melhor teoria atual da gravidade”
O que tirar destes novos estudos?
Ficar próximo e estudar a fundo sobre o buraco negro encontrado no meio da nossa galáxia irá ajudar a desvendar como eles evoluem ao longo do tempo e operam em todo o universo.
Um sinal de rádio foi quem tornou possível a captação de imagens como as feitas de Sagitário A*. Fulvio Melia, astrofísico da Universidade do Arizona, diz:
“Mas cada telescópio capta apenas uma pequena fração do sinal de rádio”
São pelas imagens do espaço, mesmo que borradas e desfocadas, que os cientistas conseguem estimar melhor o tamanho e deduzir algumas outras coisas dos buracos negros.
Markoff ainda acrescenta que conseguir olhar para o coração da nossa galáxia poderá ajudar a preencher algumas lacunas em relação à estrutura de larga escala do universo.
“Muitas pessoas… olham para o céu e pensam que tudo é estático, certo? Mas isso não. É um grande ecossistema de coisas que está evoluindo”
Na verdade, a imagem é muito mais do que uma simples captura de um fenômeno muito misterioso no espaço, mas também a confirmação de algumas teorias físicas.
Os especialistas confirmam que, a partir da imagem, conseguiram definir melhor e dar mais precisão sobre algumas teorias que ainda necessitavam de um movimento empírico (teste prático) para serem concretizadas.
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