Call of Duty vai sair do PlayStation após compra da Microsoft?
Desde que a Microsoft adquiriu a Activision Blizzard, ficou a duvida no ar: os jogos vão permanecer disponíveis no PlayStation?
Desde que a Microsoft adquiriu a Activision Blizzard por US$ 68,7 bilhões ficou a duvida no ar: os jogos vão permanecer disponíveis no PlayStation?
Nesta semana, Brad Smith, presidente da Microsoft, comunicou em seu blog oficial que a franquia Call of Duty e outros jogos populares multiplataforma, como Overwatch, continuarão disponíveis no console da Sony. Veja abaixo o comunicado:
“Fomos questionados se continuaremos lançando Call of Duty em plataformas concorrentes, como o PlayStation da Sony. A preocupação óbvia é a Microsoft disponibilizar o título exclusivamente no Xbox, o que minaria as oportunidades para os usuários do PlayStation.
Para ser claro, a Microsoft continuará disponibilizando Call of Duty e outros títulos populares da Activision Blizzard no PlayStation durante o prazo de qualquer contrato existente com a empresa.
Também nos comprometemos em disponibilizá-los no PlayStation para além do contrato existente e no futuro, para que os fãs da Sony possam continuar desfrutando dos jogos que amam.”
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Call of Duty pode deixar de ser lançado anualmente
De acordo com informações do Bloomberg, a franquia pode deixar de ter lançamentos anuais. O texto afirma que a editora explora a ideia de lançar menos jogos para ajudar a reforçar em profundidade – visto o declínio de 36% no número de vendas de Vanguard no Reino Unido em comparação a Black Ops Cold War (2020).
Não está claro quando esse intervalo maior entre os lançamentos entrará em vigência, mas o veículo sugere que isso acontecerá em 2023. Uma sequência ainda deve chegar em 2022 e a Activision espera que o lançamento deste ano seja uma espécie de redenção para a franquia.
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Microsoft assume compromissos após comrar Activision
A Microsoft anunciou os compromissos que irá assumir após adquirir a Activision Blizzard sobre se e como os jogadores poderão continuar jogando em outros consoles:
“Queremos permitir que o conteúdo de classe mundial alcance todos os jogadores com mais facilidade em todas as plataformas. Queremos incentivar mais inovação e investimento na criação de conteúdo e menos restrições na distribuição. Simplificando, o mundo precisa de mercados de aplicativos abertos, e isso requer lojas de aplicativos abertas.
- Permitiremos que todos os desenvolvedores acessem nossa loja de aplicativos, desde que atendam a padrões razoáveis e transparentes de qualidade e segurança.
- Continuaremos a proteger os consumidores e jogadores que usam nossa loja de aplicativos, garantindo que os desenvolvedores atendam aos nossos padrões de segurança.
- Continuaremos a respeitar a privacidade dos consumidores em nossas lojas de aplicativos, dando a eles controles para gerenciar seus dados e como eles são usados.
- Manteremos nossos próprios aplicativos com os mesmos padrões que mantemos aplicativos concorrentes.
- Não usaremos informações ou dados não públicos de nossa loja de aplicativos para competir com aplicativos de desenvolvedores.
- Trataremos os aplicativos igualmente em nossa loja de aplicativos, sem preferência ou classificação irracional de nossos aplicativos ou aplicativos de nossos parceiros de negócios em relação a outros.
- Seremos transparentes sobre as regras de promoção e marketing em nossa loja de aplicativos e as aplicaremos de forma consistente e objetiva.
- Não exigiremos que os desenvolvedores em nossa loja de aplicativos usem nosso sistema de pagamento para processar pagamentos no aplicativo.
- Não exigiremos que os desenvolvedores em nossa loja de aplicativos forneçam termos mais favoráveis em nossa loja de aplicativos do que em outras lojas de aplicativos.
- Não prejudicaremos os desenvolvedores se eles optarem por usar um sistema de processamento de pagamentos diferente do nosso ou se oferecerem termos e condições diferentes em outras lojas de aplicativos.
- Não impediremos que os desenvolvedores se comuniquem diretamente com seus clientes por meio de seus aplicativos para fins comerciais legítimos, como termos de preços e ofertas de produtos ou serviços.”
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Redatora, Especialista em Produção de Conteúdo para a Web com formação em Webdesign e Marketing Digital. Estudante de Programação Back-End, Entusiasta de Tecnologia e redatora na BitMagazine trazendo as últimas notícias e informações sobre o mundo tecnológico.