Casas inteligentes acessíveis e o interesse do público brasileiro por tecnologia

Não é mais uma "história do futuro" e nem coisa de ficção científica, as casas inteligentes estão se tornando cada vez mais populares.

O conceito que antes parecia digno do desenho “Os Jetsons” (referência para velhos) ganhou corpo e tem crescido em popularidade no mundo inteiro, inclusive no Brasil. Com a proposta de ser mais acessível ao chegar as diversas camadas de consumidores, fomos tentar entender um pouco mais de como o fenômeno das casas inteligentes estão em franco avanço com o auxílio de marcas nacionais já conhecidas.

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Casas inteligentes fechadura inteligente

(Imagem: Sebastian Scholz/Unsplash)

O que são casas inteligentes?

O resumo do resumo de uma casa inteligente seria um imóvel com diversos dispositivos reunidos e conectados à internet.

Se ampliarmos um pouco mais a definição, além dos dispositivos conectados a internet, eles devem passar por um sistema que faz a integração, uma interface ou aplicação.

Com essa interface operacional, os aparelhos são configurados, seus comportamentos e modos, rotinas e cenários conjuntos.

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Um bom exemplo de cenário seria que as quartas-feiras (dias de futebol), a TV ligasse no canal da partida, aumentasse o volume do som, a cortina se fechasse, a luz principal fosse desligada e as fitas LEDs do rebaixamento de gesso ficassem acesas em determinada cor.

A quantidade de dispositivos não precisa ser necessariamente grande. Não estamos tirando isso de nossa cabeça, essas são informações de especialistas que afirmam que a casa inteligente tem início no comportamento do consumidor em buscar a tecnologia, não no volume de dinheiro investido.

Casa inteligente controle de luminosidade

Lâmpadas inteligentes são uma porta de entrada para o conceito (Imagem: Moritz Kindler/Unsplash)

O crescimento das casas inteligentes no Brasil e no mundo

Pode ainda não ser uma realidade em 70, 80 ou 90% dos lares do mundo e do Brasil, mas com certeza o número de adeptos do conceito de casa inteligente está em franco crescimento.

O consumidor entra no universo tecnológico das smart homes a partir do primeiro dispositivo que oferece uma função programável. Portanto, ao dar o primeiro passo nessa tecnologia, os números já começam a ser alterados.

De acordo com dados da consultoria IDC, “mais de 895 milhões de equipamentos inteligentes já foram instalados em lares ao redor do mundo”.

E quando olhamos para o Brasil, temos a Associação Brasileira de Automação Residencial e Predial (Aureside), afirmando que “o consumo de dispositivos conectados para casas inteligentes deve aumentar 20% até o final de 2023″.

Isso são números mais do que suficientes para validar uma ideia nova. Porém, o conceito não é tão novo assim, mas está em uma crescente completamente palpável.

Iluminação é o modo preferido dos brasileiros para entrar na jornada (Imagem: Positivo Casa Inteligente/Divulgação)

Como ter uma casa inteligente pode mudar a vida de uma pessoa?

Como falamos antes, não estamos criando nossas conclusões baseadas na imaginação para responder as possíveis dúvidas dos leitores. Conversamos com alguém que entende do assunto, o Head da Positivo Casa Inteligente, José Ricardo Tobias, que mostra a visão do mercado no segmento.

José Ricardo define bem as vantagens que uma casa inteligente poderia ofertar na vida da pessoa:

“Trazer benefícios ao aplicar conceito de IoT (internet das coisas) e conectividade para coisas que já fazem parte do nosso dia a dia. E, dentro dessa “jornada”, adicionar funções, funcionalidades e benefícios que antes não estavam presentes pela falta dessa tecnologia nos dispositivos.”

A ideia de “jornada” trazida pelo especialista serve como um conceito das necessidades cotidianas de uma pessoa ou família. Isso faz com que algumas sejam mais sensíveis para certas tecnologias específicas em relação a outras.

O conforto e a praticidade do exemplo que demos de “dia de jogo”, serve mais para um usuário com um determinado perfil (solteiro e amante de futebol). Muito diferente de famílias que gostariam de monitorar seus filhos, animais de estimação ou entes queridos idosos com câmeras de segurança Wi-Fi.

Os benefícios são diversos, assim como a quantidade ou variedade de itens que aquela casa inteligente em específico precisa ou necessita ter para mudar sua vida. Mas, o objetivo é só um: oferecer soluções por um custo baixo e justo.

O básico para ter uma casa inteligente

Uma bandeira levantada pelo Head da Positivo Casa Inteligente é que os produtos envolvidos no cenário de casas inteligentes estão se tornando cada vez mais populares com a redução de preços.

Outro conceito importante defendido é o da democracia de instalação. A Positivo, por meio do seu aplicativo para controle de smart homes, traz uma facilidade para a configuração dos mais diversos dispositivos sem a necessidade de conhecimentos avançados.

Para considerar sua casa smart, basta o Wi-Fi em dia, dispositivos básicos que hoje estão na casa de R$ 80 até R$ 200, e a plataforma de interface.

sala de estar inteligente

Um cômodo inteligente pode ser o início de sua jornada (Imagem: R Architecture/Unsplash)

O viés de acessibilidade para PCDs

As casas inteligentes estão se tornando cada vez mais importantes também por romperem a ideia de algo nichado e baseado em conforto. Diversas adaptações com objetivo de facilitar a vida de PCDs (pessoas com deficiências) podem ser feitas utilizando alguns dispositivos com investimentos mais simples.

José Ricardo Tobias dividiu a experiência de um case feito entre a Positivo Casa Inteligente em parceria com a Amazon onde uma cliente com Esclerose Lateral Amiotrófica ficou muito grata com os benefícios obtidos ao fazer as adaptações:

“Se eu não me engano, o único movimento que ela tinha era da pupila e das pálpebras, se comunicando com um sistema parecido com o do Stephen Hawking. Com o sistema ela elaborava um texto, o computador já fazia um “text to speak”, criando a voz, a voz acionava, através da plataforma da Alexia, todos os nossos dispositivos. Ela agradeceu a gente com uma mensagem muito emocionada, dizendo: vocês realmente mudaram minha vida.”

Linha de produtos Positivo Casa Inteligente

Linha de produtos Positivo Casa Inteligente (Imagem: Positivo Casa Inteligente/Divulgação)

Custo médio e tipos de acesso à tecnologia

Como falamos anteriormente, os custos são variáveis, podendo ir de simples lâmpadas e comandos por voz, até ecossistemas gigantes e totalmente conectados.

A ideia da casa inteligente, como conceito e também defendida pela Positivo Casa Inteligente através do seu porta-voz José Ricardo Tobias, é a cada dia se aproximar mais dos diversos cenários e famílias. Tudo isso independente de condições financeiras ou objetivos.

O futuro das casas inteligentes

As empresas que estão no topo da inovação para esse mercado no mundo, assim como a Positivo Casa Inteligente tem feito aqui no Brasil, priorizam o conceito de “estado da arte pela tecnologia”.

Isso incentiva muito a capacidade de desenvolvimento dessas empresas para novos cenários, a cada ponto alcançado já se criam outros novos 10 como objetivo.

Esse tem sido o comportamento do brasileiro ao adotar o conceito de casa inteligente, primeiro começando com uma lâmpada Wi-Fi e, em seguida, adquirindo novos produtos para ampliar seu ecossistema.

Tudo está criando um mercado cada vez mais produtivo e lucrativo, resultando em mudanças de comportamento relativos à adoção dessa tecnologia.

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Leandro Kovacs
Escrito por

Leandro Kovacs

Leandro Kovacs é jornalista e radialista. Trabalhou com edição audiovisual e foi gestor de programação em emissoras como TV Brasil e RPC, afiliada da Rede Globo no Paraná. Atuou como redator no Tecnoblog entre 2020 e 2022, escrevendo artigos explicativos sobre softwares, cibersegurança e jogos. Desde então, atua como editor no Grupo Gridmidia.