Pode parecer até uma bobagem, mas no momento em que percebe que está ficando sem memória no celular, o usuário lembra que deveria ter considerado essa questão na hora da compra. Por esse motivo, vamos tentar entender a necessidade de espaço com a tecnologia atual. Será que celular com 128 GB de memória é bom? Veja abaixo, se essa quantidade é suficiente para seus apps e fotos ou como resolver o problema no pior cenário.
Celular 128 GB é bom: para que serve a memória do celular?
A memória do celular (armazenamento interno) é a capacidade de guardar arquivos, apps, configurações, tudo que está relacionado ao aparelho sem um auxílio externo. Tendo isso em mente, ela terá os registros de todo o sistema para seu funcionamento básico, seja iOS ou Android, além daquela enxurrada de aplicativos que você instala e nem lembra que tem, fora os conteúdos de texto, fotos e vídeos que baixa ou troca nas redes sociais.
Quem trabalha com produção de conteúdo tem o problema muito agravado, por acumular muito material “bruto” que será editado posteriormente. Nesses casos, se uma limpeza recorrente não for feita, a memória do aparelho pode ficar muito cheia em dias.
Celular 128 GB é bom para apps e fotos?
A resposta mais correta é: depende. Por exemplo, existem alguns apps que não permitem ser instalados fora da memória interna do aparelho, se você tiver um excesso deles, ou jogos muito pesados com a mesma condição, pode ser que 128 GB torne-se insuficiente para o seu estilo.
O que mais tem sido recorrente é a necessidade de memória pela quantidade de arquivos de mídia que estão ficando paradas no celular. Sejam fotos ou vídeos feitos pelo usuário com uma resolução cada vez maior, downloads automáticos de mídias sociais e mensageiros, ou até baixar arquivos de filmes e séries para assistir sem a precisar de internet.
Para esses casos, 128 GB pode se tornar muito pouco rapidamente, mas é possível resolver com soluções físicas de expansão de memória. Agora, se você tem um uso básico do celular, ou até moderado, 128 GB pode ser o suficiente para seu uso, mas lembre-se de sempre fazer limpezas periódicas a fim de evitar a superlotação. Aliás, deixar a memória ficar muito cheia começa a prejudicar o desempenho do aparelho de forma geral, fique de olho nisso.
Outras formas de salvar arquivos do celular
Para fugir do problema da falta de memória do celular, existem algumas alternativas que podem ser consideradas na hora da compra ou substituição do seu atual aparelho. Mas lembre-se, a decisão de ter um dispositivo com mais memória ou seguir alguma dessas dicas depende, exclusivamente, da forma como você usa o seu smartphone.
Existem basicamente duas formas, além da memória interna do celular, para o usuário salvar seus arquivos e resolver de uma vez por todas (ou parcialmente) o seu problema de falta de espaço no smartphone.
Nuvem
Esse é o ideal para não ficar sobrecarregando o aparelho. O armazenamento em nuvem é o mais recomendado para não ocupar um espaço físico no celular. Isso acontece, pois todos os arquivos são enviados para um servidor externo onde tudo ficará guardado, podendo ser acessado pelo usuário a qualquer momento, desde que tenha conexão com a internet.
Aliás, esse é o grande problema do armazenamento em nuvem, se estiver em algum lugar sem conexão, nada de acessar os arquivos. Aplicativos instalados também não podem ser usados na modalidade, é uma boa opção para criadores de conteúdo como falamos antes. Hoje, existem várias plataformas que oferecem gratuitamente ou pagando pelo serviço. Veja abaixo, algumas opções:
- Google Fotos: 15 GB gratuitos;
- OneDrive: 5 GB gratuitos;
- iCloud: 5 GB gratuitos;
- Dropbox: 2 GB gratuitos;
- Mega: 20 GB gratuitos.
Cartão de memória
A segunda opção é conhecida pelos usuários a mais tempo. Vale notar, que para ser feito, o celular precisa ter essa capacidade de expansão de memória via cartão, geralmente, microSD. Se a possibilidade existir, basta ver até quanto pode ser ampliada a memória e buscar o cartão de tamanho adequado.
No mercado é possível encontrar cartões microSD de 16 GB a partir de simples R$ 30, enquanto os de 32 GB costumam estar na faixa inicial de R$ 50. Para aparelhos que suportam ainda mais espaço, pode-se pensar em cartões com 128 GB que custam por volta de R$ 110. Aliás, tenho visto muitos aparelhos que afirmam conseguir expansão em até 1 TB. A solução vai ficar mais por conta do bolso do usuário.
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