Um grupo hacker que já vem aplicando golpes com o uso de ransomware, engenharia social e captação de membros infiltrados nas empresas. Um cérebro adolescente por trás do Lapsus$ pode ser solução da charada. Entenda o caso a seguir.
Mente criminosa adolescente pode estar por trás das ações do Lapsus$
Uma reportagem do Bloomberg pode ter revelado mais informações sobre o suposto líder do grupo hacker Lapsus$, que já teve como vítimas a Nvidia, Samsung, Microsoft, entre outras grandes empresas de tecnologia.
As informações dos investigadores podem ter revelado que trata-se de “adolescente que vive com a mãe, perto de Oxford, na Inglaterra”.
Os investigadores foram contratados por empresas que sofreram ataques do grupo recentemente, com o objetivo coletar informações sobre o cérebro por trás de toda a operação e, talvez, encerrar a carreira do criminoso juvenil.
Nota-se que até agora o “suspeito” foi nomeado por seus ataques. Prudentes no caso de menores de idade, os investigadores acreditam estar lidando com uma pessoa com apenas 16 anos, que não teve a identidade divulgada.
Segundo as investigações, o jovem está ligado “alguns dos principais hacks realizados pelo Lapsus$, mas eles não conseguiram liga-lo conclusivamente a cada hack que o grupo alega”.
Através de “evidências forenses dos ataques, bem como informações disponíveis publicamente para ligar o adolescente ao grupo”, a conclusão é de que ele faz parte sim dos hackers.
Lapsus$ pode ter membro brasileiro
Além do cérebro adolescente por trás do Lapsus$, visto como líder do grupo, segundo as investigações, a extensão do grupo vai muito além das fronteiras britânicas.
A informação quem mais nos aproxima do grupo é o fato de outro suspeito ser outro adolescente, mas dessa vez, residente no Brasil. Outras contas “exclusivas” foram identificadas como sendo membros da quadrilha.
A investigação foi surpreendida por um fato inusitado até para os mais experientes profissionais de cibersegurança, “o adolescente é tão hábil em hacking — e tão rápido — que os pesquisadores, inicialmente, pensaram que a atividade que estavam observando era automatizada”, ou seja, mais uma mente brilhante que está indo para o “lado negro da força”, ou hackers black hats (como são chamados os que praticam crimes).
A última grande vítima do grupo foi a Microsoft, que já “rastreia Lapsus$ como ‘DEV-0537’, e disse que o grupo recrutou com sucesso insiders em empresas vitimizadas a fim de ajudar em seus hacks”, comprovando a eficácia das últimas ameaças divulgadas no Telegram do grupo.
Agora, resta saber se os investigadores especialistas vão conseguir reunir provas suficientes para fornecer a polícia um “caso”, ou serão eles mesmos as próximas vítimas do grupo para fazer uma “queima de arquivo”.
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