A situação não está nada confortável e relatórios da empresa apontam prejuízos substanciais em seu orçamento. O que antes era apenas especulação, agora se torna mais real e Twitter teme perdas arrasadoras com chegada de Elon Musk.
Elon Musk, o dono do Twitter, pode trazer perdas financeiras para a empresa
Após tomar conhecimento sobre um novo arquivo da SEC (a CVM americana) envolvendo o Twitter, executivos da empresa passaram a se preocupar com mais uma situação supostamente ocasionada pela aquisição da empresa por Elon Musk, a perda de anunciantes.
Como se não fossem suficientes os problemas para contratar e reter funcionários dentro do microblog, o novo problema pode trazer reflexos “materiais” a curto prazo para os acionistas com a queda nas receitas publicitárias.
O excesso de “energia” de Musk ao falar sobre como ele pretende transformar o microblog em uma empresa completamente liberal para discursos (que sejam legais), deixou o mercado de anunciantes que antes viam a marca Twitter como segura e benéfica, já não estão seguros o suficiente sobre essa visão.
Elon Musk sempre defendeu a “liberdade de expressão”, mas levada ao extremo. A sociedade, contudo, já não aceita o direito a falar “aquilo que se pensa” em detrimento de outros valores éticos e morais, por exemplo, discursos antidemocráticos e de ódio.
O Twitter defende bons valores e seus anunciantes sabem disso
Esse é o grande ponto de intranquilidade que os anunciantes estão tendo ao decidir se continuam vinculados a marca Twitter ou se retiram da posição “ao lado” do microblog.
Segundo o TechCrunch, o Twitter já defende bons valores, que vão além da proibição do que é chamado “ilegal”. Os exemplos são as restrições e punições dadas pela plataforma em casos de conteúdo com: desinformação, deepfakes, ataques direcionados, discurso de ódio, imagens violentas, automutilação, etc.
A segurança que os anunciantes têm sobre as políticas e posturas do Twitter podem mudar, conforme Elon Musk começar a impor suas ideias na empresa.
Nenhum anunciante gostaria de ficar atrelado a uma plataforma que flexibilizaria suas regras de moderação, assumindo o risco de gerar mais bullying, discurso violento, discurso de ódio, desinformação e outros conteúdos abusivos dentro do Twitter.
Anunciantes, em sua grande maioria, gostam de ter seus negócios promovidos em parceria com empresas “bem vistas” ou pelo menos neutras a respeito de conteúdos que geram conflitos ou discussões agressivas.
A percepção comercial usada para comprar anúncios é tão frágil que não é necessário a transformação do Twitter em uma “terra sem lei” para ter grandes perdas em receitas publicitárias.
O que você achou? Siga @bitmagazineoficial no Instagram para ver mais e deixar seu comentário clicando aqui