A China não está para brincadeira, e quando o assunto é energia nuclear, certamente, em nosso planeta, o país está muito avançado. Além disso, o anúncio vem em um momento em que uma espécie de “corrida espacial” volta a ganhar fôlego no mundo. Entretanto, a pergunta que não quer calar é: por que os chineses querem tanto poder assim?
A China e seu incrível poder nuclear
A energia nuclear figura entre as descobertas mais incríveis feitas pela humanidade, de modo que hoje em dia, um dos maiores interesses é gerar mais fontes de energia dessa natureza. Por outro lado, a ambição da China chamou atenção do mundo nos últimos dias.
E se você ainda não está familiarizado, esta energia é a mesma que está por trás das temidas bombas atômicas. Embora o objetivo seja utilizar em exploração espacial e fornecimento de energia, ter capacidade para alimentar dez estações espaciais dos EUA é uma quantidade absurda de energia nuclear.
À frente do projeto está a Academia Chinesa de Ciências, de modo que este é um trabalho que se iniciou em 2019. Conforme o Space relata, a China “é altamente experiente no uso de energia nuclear durante missões espaciais, com o módulo lunar Chang’e 3, por exemplo, usando um gerador nuclear movido a plutônio”.
Os EUA estão atrás nessa corrida pelo espaço?
Na última semana de agosto, o projeto de energia nuclear da China passou por uma avaliação de desempenho abrangente.
Quem ficou responsável por avaliar foi o Ministério da Ciência e Tecnologia da China. Não foram divulgados muitos detalhes na internet acerca dos resultados, mas se tratando de um país ‘íntimo’ dessa energia, é certo que o projeto esteja no caminho que deveria.
Além disso, o Space News fez um destaque bem interessante acerca dos avanços da China frente à exploração espacial:
“A China tem expandido suas capacidades de transporte espacial e espaço profundo nos últimos anos, desenvolvendo com sucesso foguetes criogênicos para facilitar projetos lunares, marcianos e de estações espaciais. Agora está trabalhando em lançadores reutilizáveis, foguetes super pesados e um sistema de avião espacial reutilizável de dois estágios para órbita”.
Os EUA, enquanto isso, está com Artemis I na garagem após ter agitado o coração de milhões de pessoas no mundo. Contudo, o país não pretende ficar olhando de braços cruzados os outros países avançarem nessa área.
Assim, sabe-se que a “NASA, a DARPA e o Departamento de Defesa têm projetos nucleares em andamento”, conforme destacou o Space.
Desse modo, apenas nos próximos anos, com a conclusão das missões em andamento, poderemos dizer se há de fato uma corrida acontecendo.
Fonte: Space, Space News
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