Já ouviu falar no Neuralink? O tal chip feito por Elon Musk já foi implantado em um ser humano, e claro que a notícia deu o que falar nas redes sociais. Se você não sabe o que ele é ou como funciona, vem que a gente te conta!
Conheça o Neuralink, chip feito por Elon Musk
No início do ano, a Neuralink, empresa fundada pelo bilionário Elon Musk, realizou seu primeiro implante de chip em um cérebro humano.
A princípio, o avanço tecnológico tem o objetivo de permitir que, no futuro, pessoas com limitações motoras possam controlar dispositivos eletrônicos, como computadores e celulares, utilizando apenas o pensamento.
Como funciona o chip feito por Elon Musk?
De acordo com a Neuralink, a empresa desenvolveu um chip chamado “Telepathy” (“Telepatia”), que é capaz de processar ondas cerebrais.
Nesse contexto, as tais ondas são decodificadas por um aplicativo específico da Neuralink, permitindo que o usuário controle aparelhos eletrônicos simplesmente através de seus pensamentos.
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Esta tecnologia visa oferecer aos pacientes, especialmente aqueles com limitações motoras, a capacidade de interagir com dispositivos eletrônicos de acordo com seus desejos.
Luli Radfahrer, professor e diretor do laboratório de pesquisa acadêmica Interfaces Digitais, Experiências e Inteligências Artificiais (IDEIA), esclarece que o cérebro é um órgão que opera baseado em impulsos elétricos.
Logo, essa característica fundamental do cérebro é o que permite a comunicação e o controle das funções corporais, além de ser a base para as tecnologias que buscam conectar o cérebro humano a interfaces digitais, como os dispositivos desenvolvidos pela Neuralink.
Mesmo em pessoas que perderam parcialmente o movimento físico devido a lesões ou condições médicas, como tetraplegia, ainda é possível detectar impulsos elétricos no cérebro. Esses impulsos podem ser registrados mesmo quando os membros afetados não enviam mais informações para o cérebro devido à interrupção das vias neurais.
O chip implantado em uma pessoa com paralisia física atua “lendo” essas ondas cerebrais, que são os sinais elétricos produzidos pelo cérebro.
Essa leitura das ondas cerebrais pelo chip permite que os pensamentos e intenções do paciente sejam interpretados e traduzidos em comandos para dispositivos externos, possibilitando, por exemplo, o controle de computadores ou próteses através do pensamento.
Para que serve o Neuralink?
O primeiro estudo clínico da Neuralink com pacientes humanos está planejado para durar seis anos. A fase inicial focará em avaliar a segurança tanto do implante quanto do robô responsável pela cirurgia.
Posteriormente, o objetivo é utilizar o implante para controlar dispositivos eletrônicos, como computadores e celulares.
Além disso, Elon Musk também mencionou que o dispositivo poderia ser útil no tratamento de condições como a obesidade e diversos transtornos mentais.
Além disso, Musk tem a ambição futura de utilizar o chip para facilitar a telepatia, visão que ele acredita poder ajudar a humanidade em um hipotético confronto contra a inteligência artificial.
Contudo, especialistas são céticos quanto à viabilidade dessa aplicação. “Você poderá salvar e reprisar memórias…O futuro vai ser estranho“, disse Musk, em 2020.
Quando foi feito o implante do chip?
Primeiramente, o anúncio oficial foi feito na noite de segunda-feira, 29 de janeiro de 2024, pelo próprio bilionário em sua rede social X (anteriormente conhecida como Twitter).
No entanto, a revelação ocorreu um dia após, já que o impante do chip feito por Elon Musk aconteceu no domingo.
Mais alguém vai testar o chip feito por Elon Musk?
Quando a Neuralink abriu inscrições para recrutar voluntários para seus estudos clínicos sobre o chip feito por Elon Musk, o foco estava em indivíduos com tetraplegia resultante de lesões na medula espinhal cervical ou aqueles diagnosticados com esclerose lateral amiotrófica (ELA).
Essa escolha de candidatos se deve ao potencial do dispositivo em melhorar significativamente a qualidade de vida desses pacientes, possibilitando o controle de dispositivos eletrônicos apenas com o pensamento.
“Os primeiros usuários serão aqueles que perderam o uso dos membros. Imagine se Stephen Hawking pudesse se comunicar mais rápido do que um digitador rápido ou um leiloeiro“, disse Musk, no X.
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Kawane Licheski
Formada em Administração de Empresas e estudante de Jornalismo. Apaixonada por tecnologia, moda, beleza e cultura pop, há 2 anos fez da escrita e produção de conteúdo sua paixão e profissão.
