Ciência

SpaceX aborta o lançamento de foguete pela quarta vez, desta vez não pelas condições climáticas, mas devido a um navio que entrou na zona de risco. Imagem: bbc Um foguete da SpaceX, Falcon 9, estava pronto para transportar o satélite Cosmo-SkyMed Second Generation FM2 (CSG-2) da Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida, no domingo (dia 30 de janeiro) às 18h11. EST (2311 GMT). Inusitadamente, um navio de cruzeiro entrou no que é chamado de "zona restrita" do Cabo Canaveral, fazendo com que o lançamento fosse cancelado, pela quarta vez. O veículo ainda está saudável; a carga útil está saudável” Disse Jessie Anderson, gerente de produção da SpaceX, durante um webcast da tentativa de lançamento do foguete. https://twitter.com/SpaceX/status/1487927141073260548?s20&tdPEiE8z3Pn1miguG_iakGQ No post feito no Twitter, pela SpaceX, foi dito o seguinte: Abortando o lançamento de hoje do COSMO-SkyMed Segunda Geração FM2 devido ao navio na área de risco; equipe está se preparando para a próxima oportunidade amanhã, 31 de janeiro às 18h11. EST. Leia mais: Anatel liberou Starlink no Brasil; já é possível acessar a internet de Ellon Musk? SpaceX aborta lançamento de foguete mais uma vez As três tentativas de lançamento anteriores foram canceladas devido ao mau tempo, diferente do clima do domingo (dia 30 de janeiro), que estava proporcionando boas condições para o lançamento da aeronave. Obviamente, a notícia virou meme, com as pessoas twitando e perguntando como aquele navio conseguiu parar lá, nas águas na área de lançamento. Imagem: Captura de Tela / Jaizon Carlos O satélite CSG-2 faz parte de uma dupla de satélites resultado de uma parceria que envolve vários ministérios do governo Italiano assim como algumas entidades de pesquisa, e sua missão é observar o planeta Terra e testar a tecnologia de radar de abertura sintética (SAR). O primeiro satélite foi lançado em dezembro de 2019,pela Arianespace e na órbita, ele faz um trajeto que o permite observar os polos Norte e Sul, a uma distância de 620 quilômetros (km) da superfície, trajetória essa que o segundo satélite irá imitar.