Cientista produz primeira poção do amor em laboratório
Mais um feito da ciência realizado por uma biomédica da Universidade de Oxford, que produziu uma poção de amor cientificamente comprovada.
Mais um feito inédito da ciência realizado por uma biomédica da Universidade de Oxford, Sophie Ward, que produziu uma poção de amor cientificamente comprovada. Para realizar o feito, a cientista, junto com uma equipe especializada de antropólogos e historiadores fizeram um estudo minucioso.
Segundo a antropóloga evolucionária da Universidade de Oxford, Anna Machin, “os humanos são uma espécie incrivelmente cooperativa, não porque nos amamos, mas porque temos que sobreviver”.
Em participação no programa de rádio da BBC News, ela também explicou que os seres humanos desenvolvem redes sociais complexas envolvendo o amor por família, amigos, animais, entre outros seres. Para a especialista, três bases são fundamentais para construir essas conexões:
- Sobreviver;
- Perdurar, encontrar comida, construir abrigo, aprender uma grande quantidade de informações;
- Criar nossos filhos incrivelmente dependentes.
Mas a antropóloga confessou que não é uma tarefa fácil a convivência com as pessoas. “As pessoas às vezes não são muito legais. Mentem, trapaceiam e roubam”, explicou.
“Primeiro de tudo, você tem que existir dentro de uma hierarquia muito rígida, e isso significa que você gasta muito do seu tempo monitorando onde todo mundo está. Então, no nível mais básico, o amor é um suborno biológico formal que a evolução criou para garantir que vamos começar e depois investir e manter os relacionamentos de que precisamos para sobreviver”, acrescentou Anna, que para criar a poção uniu a biologia com a química.
Mas afinal, quais os ingredientes foram usados para a fórmula do amor?
Os especialistas explicaram que quatro substâncias químicas são responsáveis pelo amor, são elas:
Ocitocina: a mais estudada de todas elas e sua ação reduz a inibição para iniciar uma relação. Ela acalma o centro do medo do cérebro, a chamada amígdala.
“Quando você começa um relacionamento, naquele momento em que você se sente atraído por alguém, são liberadas oxitocina e dopamina, que são muito importantes nessa fase”, explica.
Dopamina: é a recompensa química do corpo e quando liberada pelo organismo é o “combustível” que faz a pessoa ter certas iniciativas.” A oxitocina é incrível, mas se é liberada sozinha pode fazer você se sentir tão relaxado que não consegue fazer nada”, explicou.
Serotonina: Conhecida como a substância da felicidade que envolve humor, apetite, sono, entre outros.
“No começo de uma relação, você simplesmente fica obcecado: você fala constantemente sobre essa pessoa, você quer estar com ela o tempo todo. Mesmo em um relacionamento de longo prazo, você precisa estar vagamente obcecado por seu parceiro para se incomodar em coordenar seu dia com ele ou perguntar como ele está”, detalha a especialista.
Mas Anna declara que mais uma substância é importante para integrar esses componentes: “O amor humano pode durar décadas, e a oxitocina e a dopamina são ótimas, mas nos tornamos tolerantes a elas, e seus efeitos não duram muito. Precisamos de algo mais.”
Endorfina: considerada para o estudo a principal delas que faz a ligação que sustenta o amor.
“Quando você interage com alguém que você ama – você o toca, você ri, você o abraça – você recebe uma dose enorme de endorfinas beta e sente euforia, calor, alegria, segurança… esses sentimentos de estar apaixonado. E então, quando você se afasta deles, você experimenta a síndrome de abstinência, que o força a voltar para satisfazer esse desejo irresistível”, explica.
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Jornalista por formação e fotógrafa. Fiz uma especialização em Marketing e já atuei nas áreas de assessoria de imprensa e comunicação, produção de conteúdo, gestão, comunicação interna, copywriter e redação. "Penso, logo escrevo!"