Em uma carta feita pela Meta para o comitê parlamentar da União Europeia, a empresa pede que leis que sustentam as empresas de mídias sociais tenham outro tipo de tratamento.
Meta quer outro tipo de tratamento nas leis
Por conta de novas leis alteradas depois que o Reino Unido saiu da União Europeia (movimento conhecido como Brexit), a Meta está pedindo que algumas leis sejam “mantidas explicitamente em outro lugar” ou “removidas do escopo” das leis da UE.
Caso isso não ocorra, o Facebook e o Instagram terão menos chances de operar no Reino Unido, falou Richard Earley, gerente de políticas públicas da Meta no Reino Unido.
O projeto de lei em questão, poderia forçar mídias sociais como o Facebook de deixar a região “por acidente”, diz Stella Creasy, deputada trabalhista, ao The Guardian:
“Muitos de nós queremos que as empresas de mídia social prestem contas de como suas plataformas são usadas. Fechá-los por padrão não é a maneira de fazer isso, mas a própria Meta diz que é possível por causa do projeto de lei REUL do governo”
Representantes da sociedade civil e também de empresas foram convidados a avaliar as mudanças que viriam deste projeto de lei.
Críticas contundentes sobre o projeto de Lei
Instituições como o Institute of Directors, sindicatos, incluindo Unison, TUC e Chartered Trading Standards Institute (CTSI) fizeram duras críticas ao projeto de lei.
O CTSI, ligado aos direitos do consumidor do Reino Unido, fez uma carta direta ao governo pedindo que o projeto de Lei seja adiado, pois algumas medidas iriam interferir até em padrões alimentares.
A organização fez uma pesquisa pública e mostrou que os eleitores estavam mais preocupados com o custo de vida do que lidar com este projeto da UE para o assunto.
O projeto está na Câmara dos Comuns e pretende “eliminar até 4.000 leis que cobrem tudo, desde testes de cosméticos em animais até pagamento de férias e direitos de compensação de passageiros, a menos que sejam ativamente salvos por um ministro.”
A mudança está sendo muito criticada em toda a região por ser considerada “antidemocrática” por juristas do Reino Unido e também pela rapidez que o autor do projeto, Jacob Ree-Mogg, que era ministro dos negócios, o colocou em votação.
Isso porque grandes empresas estrangeiras podem ser atingidas por conta das mudanças e, de acordo com algumas instituições, as alterações não foram discutidas como deveriam.
Agora a Meta está correndo atrás para não perder mercado na Europa.
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