Mesmo com toda a rigidez empregada pela Apple na proteção de informações sensíveis dos usuários, a empresa pode estar deixando brechas. A nova preocupação dos fãs da marca é que aplicativos no iPhone podem rastreá-lo secretamente. Todo o cuidado é pouco nesses casos.
Apps do iPhone podem fornecer seus hábitos sem autorização
Apesar de as medidas terem endurecido — as custas da irritação de gigantes, como o Facebook e Google —, a Apple pode estar deixando brechas graves em suas defesas contra invasores hackers ou empresas de e-commerce, alertam pesquisadores de Oxford.
Com o sistema de acesso modificado, a gigante da maça passou a exigir que todos os apps instalados no iPhone deva pedir permissão para rastrear as suas atividades, junto a outros programas.
Os apps foram obrigados a fornecer uma espécie de “bula” na App Store, onde de antemão deveriam revelar que modelos de permissão são solicitados para a liberação do usuário.
Pesquisadores de Oxford duvidam da “proteção” Apple
Modificações feitas, mas pesquisadores insatisfeitos. A desconfiança foi alertada por membros da famosa universidade de Oxford, na Inglaterra. Os pesquisadores alegam que pode ser falsa a sensação de segurança oferecida pela empresa de tecnologia.
“Apesar de potencialmente capazes de aumentar a transparência e melhorar a escolha do consumidor, os rótulos (bula) de privacidade no iOS às vezes são imprecisos, portanto, podem ser enganosos e criar uma falsa sensação de segurança para os consumidores.”
Aplicativos do iPhone mentem ao afirmar que não fazem rastreio
Segundo o trabalho publicado, muitos aplicativos do iPhone estavam enganando o usuário ao afirmar que não utilizam a prática invasiva.
Os números são alarmantes, por volta de 80% deles continham pelo menos uma biblioteca de rastreadores, e 5% tinham mais de 10 rastreadores ocultos ativos. A conclusão de Oxford parecia óbvia:
“No geral, as medidas de privacidade da Apple parecem não ter afetado o integração de bibliotecas de rastreadores em aplicativos já existentes.”
As permissões mais solicitadas pelos aplicativos são as de sempre, mas existiu um pequeno acréscimo na taxa de liberação dada pelo usuário.
As empresas de rastreio estão mais focadas em: uso da câmera (chegando aos 67% de presença nas requisições), o mesmo valor alcançou o pedido de acesso aos arquivos de foto, seguidos de perto pela localização do aparelho durante o uso (58% nos casos avaliados).
Apesar das “más notícias” resultantes do estudo, os pesquisadores apontam ser válida a tentativa da Apple e que, de fato, está tornando o rastreio mais difícil para esses aplicativos, mas não os impedindo.
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