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Compra da Activision pela Microsoft revela esforços para entrada no Metaverso e desafio a Zuckerberg

A aquisição da Activision Blizzard fará da Microsoft a terceira maior empresa de jogos em receita atrás da Tencent e da Sony. Porém, mais importante do que isso, lançará a Microsoft rumo ao Metaverso.

Imagem: atsit

Saiu recentemente, aqui na Bit, um artigo sobre a Microsoft ter adquirido a Activision Blizzard, a famosa publisher dona de várias franquias de renome mundial, como:

Dentre outros games, por uma soma de US$ 68,7 bilhões. O acordo é a aquisição mais cara da história da Microsoft.

Embora os jogos VR e AR não sejam realmente ligados, por si só, ao Metaverso, que nem existe ainda.

A Microsoft já preparou o seu ponto de partido para o novo universo, com sua plataforma de computação em nuvem Azure, responsável por alimentar o Xbox Cloud Gaming e o Windows 365, serviços que representam o início do futuro Metaverso da empresa, o mundo virtual criado por eles cheio de integrações e que podem, poderão, ser acessados de qualquer dispositivo.

O próprio Satya Nadella, CEO da Microsoft, defendeu o desenvolvimento do Azure dizendo que os jogos “desempenharão um papel crítico no desenvolvimento de plataformas metaverse”.

Activision Blizzard é a aposta da Microsoft rumo ao Metaverso

Ao que parece a Microsoft está apostando na Activision Blizzard, uma desenvolvedora especializada de jogos, para criar um mundo virtual imersivo na infraestrutura de nuvem do Azure, especialmente pelo seu conhecimento de IA e software móvel.

Leia mais: Microsoft comprou a Activision Blizzard por valor absurdo; como ficam os games agora?

Em uma teleconferência com a Activision Blizzard Satya Nadella explica o Metaverso da Microsoft:

Precisamos dar suporte a muitas plataformas do metaverso, bem como a um ecossistema robusto de conteúdo, comércio e aplicativos. Nos jogos, vemos o metaverso como uma coleção de comunidades e identidades individuais ancoradas em fortes franquias de conteúdo, acessíveis em todos os dispositivos.

E reunir o melhor entretenimento com novas tecnologias, comunidades e modelos de negócios é exatamente o objetivo dessa transação.

Metaversos diferentes, mas com propósitos parecidos

Uma visão bem menos focada no corporativismo, se comparado com a de Zuckerberg, mas ao que parece ambas pretendem transportar comunidades já existentes para o seu Metaverso, fortalecendo a conexão entre eles e ao mesmo tempo, deixando-os mais acessíveis às empresas.

Como o próprio Satya Nadella diz, a Microsoft pretende remover, ou no mínimo diminuir, os separadores entre “conteúdo, consumo e comércio” ao imbuir comunidades espalhadas pelo mundo em franquias de peso.

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