Hackers procurados: Governo dos EUA oferece milhões por informações sobre Conti ransomware
Que tal ganhar US$10 milhões em recompensa? Bem, é isso que o governo norte-americano está oferecendo em troca de informações valiosas
A guerra cibernética pode parecer coisa de ficção científica, mas acredite, ela é mais real do que podemos imaginar. Tão real que um anúncio oferecendo US$ 10 milhões de recompensa chamou a atenção na internet nesta sexta-feira (12). Quer saber de quem o governo americano está tentando nos livrar? A seguir nós contamos tudo.
“Os procurados” pela recompensa de US$ 10 milhões
O governo norte-americano está atrás de cinco indivíduos que podem integrar um grupo de hackers conhecido por aplicar golpes com ransomware, Conti.
Algo que chamou muita atenção é que esta foi a primeira vez em que o rosto de um dos “criminosos” aparece em um “cartaz de procurado”.
O criminoso que aparece no cartaz foi identificado como “Target”, além dele, outros quatro membros estão na mira do governo, entre eles: “Tramp”, “Dandis”, “Professor”, e “Reshaev”.
Além disso, o governo também está de olho e busca informações de dois grupos filiados ao Conti: Wizard Spider, e TrickBot. Uma verdadeira cyberwar e caçada.
O Conti, que antes operava com o nome de Ryuk, é um nome por trás de centenas de golpes com ransomwares, apenas nos últimos dois anos.
Assim, este grupo de crime organizado transnacional, é um possível problema para o mundo todo. Desse modo, é de interesse global serem presos.
Atualmente o grupo com o nome Conti e suas respectivas operações estão congelados, contudo, os seus membros continuam ativos aplicando ataques com ransomwares.
O que são ransomwares e como eles trabalham?
Os ransomwares são os malwares preferidos de hackers que invadem máquinas por recompensa. Após a invasão bem sucedida de um computador ou aparelho, todos os arquivos da vítima são criptografados. Assim, ela só consegue obter acesso se pagar “resgate” ao invasor.
Muitos grupos pedem pagamentos em criptomoedas, principalmente em Bitcoin, pois, as transações são criptografadas e não podem ser rastreadas.
Contudo, é possível que haja cobrança em outras criptomoedas também. Por exemplo, a Monero, que ganhou o título de “moeda favorita para ataques de ransomware” há algum tempo.
De todo modo, os alvos podem seguir um padrão que vão desde empresas e grandes corporações, até pessoas que tenham grandes quantias de criptomoedas ou acesso a arquivos valiosos. São muito raros os casos de ataque por ransomware a pessoas ‘comuns’, mas não é impossível.
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