Crise das criptomoedas: Coinbase está com problemas

Crise no mercado de criptomoedas fez a Coinbase pausar todas as suas contratações e "demitir" vários funcionários. Confira!

O mercado de criptomoedas já vem sofrendo com instabilidade há alguns meses. Depois da repentina queda no final do ano passado, o mercado parecia estar começando a se recuperar, mas recentemente os gráficos têm se mantido no vermelho com bastante frequência, indicando uma crise no mundo das criptomoedas.

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crise das criptomoedas

Instabilidade no mercado de criptomoedas (Imagem: Nick Chong on Unsplash)

Como resultado disso, a Coinbase, uma das maiores exchanges de criptomoedas do mundo, está tendo que reduzir o número de funcionários que contrata.

O diretor de pessoal, L.J. Brock, reportou que a empresa está interrompendo novas contratações e até mesmo rescindindo algumas ofertas de emprego já aceitas por funcionários em potencial, citando as “condições atuais de mercado e esforços contínuos de priorização de negócios”.

Coinbase toma medida em meio à crise das criptomoedas

A mudança é um resultado da queda constante das criptos, que agora está afetando até as stablecoins, modalidade de criptomoeda supostamente imóvel, que estão vinculadas a uma moeda fiduciária ou commodity.

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Com isso, a empresa não viu outra alternativa a não ser desacelerar o recrutamento, medida que começou a ser adotada no mês passado. Segundo ela, assim poderá ficar “melhor posicionada para florescer durante e após a atual desaceleração“.

Com o congelamento, a empresa também terá dificuldades para substituir os trabalhadores que estão deixando a organização.

NFTs também estão em queda

Outro problema com o qual a empresa tem que lidar é a recente diminuição do interesse público nas NFTs e consequentemente a recepção morna que o seu mercado social NFT, lançado em maio, recebeu.

Segundo as estatísticas, apenas 4.132 clientes compraram uma NFTs no site dentro de 19 dias após o seu início, resultando em vendas totais de US $875.000, ou US $46.000 por dia.

Números relativamente altos se levarmos em consideração que em apenas algumas semanas peças de certas coleções chegaram até a perder 60% do seu valor, causando prejuízos incalculáveis aos seus donos.

Cancelamentos de empregos gera caos

As contratações eram parte de uma estratégia para adicionar 2.000 pessoas à empresa até 2022, antecipando as “enormes possibilidades de produtos para o futuro da Web3”. 

A empresa não divulgou ao certo quantos empregos foram cancelados, ou serão, mas já disparou e-mails aos “contratados” para avisar sobre a mudança, o que gerou caos entre as pessoas.

Mesmo assim, os funcionários afetados serão elegíveis para a “política de demissão generosa” da Coinbase e terão acesso a um centro de talentos com uma variedade de serviços profissionais, incluindo coaching de entrevista, revisão de currículo e oportunidades de networking.

Embora não tenhamos tomado essa decisão de ânimo leve, é a mais prudente, dadas as condições do mercado”, afirmou Brock na carta. “Continuaremos a avaliar todas as nossas opções para navegar com responsabilidade pela Coinbase durante o ciclo atual.

Além da Coinbase, várias outras empresas do mercado estão tomando ações parecidas.Cameron e Tyler Winklevoss, os gêmeos que fundaram a bolsa de criptomoedas Gemini, também anunciaram uma redução de 10% de funcionários. Rain, uma grande exchange de criptomoedas situada no Oriente Médio, também teve que demitir centenas de funcionários.

Será esse o fim do sonho das criptomoedas? Comenta aí a sua opinião!

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Hugo Cruz
Escrito por

Hugo Cruz

Redator Profissional, Comunicador Social e especialista em Produção de Conteúdo Web. Formado em Letras - Inglês e Administração. CEO da Agência Digital Comunicalize.