Meta derruba fake news; a empresa de Mark Zuckerberg pega Rússia na mentira
Durante uma guerra, a verdade é uma das primeiras vítimas, contudo, a Meta deixou claro de que lado está após seu último anúncio.
Enquanto o confronto entre a Ucrânia e Rússia continua, outros pequenos embates vão se travando, principalmente no meio digital. Dessa vez, a Meta anunciou que desmontou uma rede russa de (des)informação. As páginas e contas derrubadas tinham como foco falsificar notícias do Ocidente.
Meta ataca a mentira e derruba mais de 60 contas
A verdade, sem dúvidas, é uma das que mais sofre durante as guerras. E na era da informação, não é difícil ver o impacto de notícias falsas disseminadas como reais. De modo que o termo fake news é totalmente comum para qualquer pessoa hoje.
Desde maio deste ano, a empresa de Zuckerberg estava com uma operação em andamento. O objetivo era observar mais de 60 sites que se passavam por portais oficiais de notícia na Europa.
Os detalhes da operação vieram por Ben Nimmo, líder global de inteligência de ameaças, e David Agranovich, diretor de interrupção de ameaças da Meta. Os principais alvos da rede russa eram países como a Ucrânia, Alemanha, França, Itália e o Reino Unido. Além disso, destacaram também:
“Lá, eles postariam artigos originais que criticavam a Ucrânia e os refugiados ucranianos, apoiavam a Rússia e argumentavam que as sanções ocidentais à Rússia sairiam pela culatra”.
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A estrutura da rede era muito ampla, de modo que operava em sete idiomas, entre eles o inglês, espanhol e russo. Além dos mais de 60 sites, as notícias também vinculavam links de redes sociais, assim como o Facebook, Twitter e YouTube.
Os sites de notícias foram bem executados, e se passaram por alguns portais como The Guardian, Bild e Spiegel. Além disso, a Meta destacou que nas redes sociais os anúncios eram bem grosseiros. Por outro lado, o conteúdo da operação teve apoio “pelas páginas do Facebook das embaixadas russas na Europa e na Ásia”.
Nessa mesma ação, a empresa de Mark Zuckerberg derrubou uma pequena rede na China, que também estava manipulando informações. Os alvos, portanto, se concentravam nos EUA e na República Tcheca.
De todo modo, a equipe revelou que “esta é a maior e mais complexa operação de origem russa que interrompemos desde o início da guerra na Ucrânia.” Em relação à China, esta foi a primeira descoberta desse tipo rede.
Outro destaque foi em relação ao sistema automatizado, que removeu boa parte das páginas no Facebook e Instagram antes mesmo das operações. A combinação entre sites e redes sociais, também chamou atenção pela força de suporte e eficiência.
“Essas duas abordagens funcionaram como uma tentativa de esmagar e agarrar o ambiente da informação, em vez de um esforço sério para ocupá-lo a longo prazo.”
Fonte: Facebook
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