O diamante é uma das pedras mais duras e preciosas encontradas em nosso planeta, podendo ser usado para tudo, desde acessórios até máquinas industriais e equipamento médico. Obviamente, a Terra não é o único lugar do universo onde essa preciosidade existe. Um grupo de cientistas acabou de confirmar que o diamante mais duro já encontrado na Terra, na verdade, veio do espaço!
Diamante mais duro encontrado na Terra pode ter vindo do espaço
A afirmação foi feita por um grupo de estudiosos que vêm fazendo análises com alguns meteoritos que caíram no nosso planeta em 2008.
Nos meteoros, resultado de uma colisão entre um planeta e um asteroide no nosso Sistema Solar, foi encontrada uma pedra batizada de Lonsdaleíta. Diferente do diamante comum da Terra, a pedra é bem mais dura, com um formato hexagonal.
Previamente, os cientistas acreditavam que os diamantes (Lonsdaleíta) haviam sido formados no impacto dos meteoros com à Terra, mas essa hipótese está sendo descartada por não haver força suficiente na queda deles para formar diamantes tão poderosos.
Analisando as pedras
Segundo o que foi relatado, a análise das pedras é um processo extremamente complicado, uma vez que não existem amostras grandes o suficiente do material.
A Lonsdaleíta é extremamente rara. Para se ter uma ideia, os poucos pedaços aos quais os cientistas têm acesso são muito finos, mais do que um cabelo humano.
Mesmo assim, a equipe tem trabalhado duro usando diversas técnicas, incluindo microscopia eletrônica, para analisar os meteoritos e identificar os padrões de formação dos diamantes.
Origem dos meteoros
Uma vez com todos os dados reunidos, os pesquisadores começaram a recriar os passos dos meteoritos, antes da sua chegada à Terra. E o resultado foi surpreendente! Evidências fortes apontam para uma colisão massiva que ocorreu no nosso próprio Sistema Solar há cerca de 4,5 bilhões de anos, quando um meteoro gigante se encontrou com um planeta relativamente pequeno.
Segundo os cientistas, essa colisão teria a força necessária para a criação da Lonsdaleíta.
Após analisar mais a fundo o processo em que a pedra teria sido concebida, os cientistas conseguiram até replicar a Lonsdaleíta artificialmente, gerando os maiores cristais já registrados.
Segundo Dougal McCulloch, um dos integrantes do grupo, a nova pedra pode ter várias aplicações no mercado, incluindo o desenvolvimento de máquinas minúsculas e ultra-resistentes.
Em um futuro, talvez não tão distante, a Lonsdaleíta poderá substituir de vez as peças de grafite pré-moldadas amplamente usadas hoje em dia.
Com informação: RMIT.
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