Apesar das ferramentas tecnológicas que a medicina dispõe para tratar os pacientes, uma grande preocupação vem à tona. O perigo da falta de segurança em dispositivos médicos de alta tecnologia pode colocar em risco a vida de inúmeros pacientes.
A cibersegurança deve ser priorizada em dispositivos médicos mais tecnológicos
Sem dúvida nenhuma, com a ampliação da tecnologia nas atividades médicas e dispositivos implantados em pacientes, a cibersegurança se tornou assunto muito importante e delicado na preservação de vidas humanas.
O alerta já vem sendo feito por agentes da FDA — a autoridade pública que controla o uso de medicamentos nos EUA —, que salientam a importância de uma rede de informações compartilhadas sobre as ciber ameaças a esse tipo de equipamento, é a hora de renunciar a parte do “sigilo” empresarial em prol da saúde dos pacientes que possuem essa “brecha” de atuação em seus corpos físicos.
Através de publicação do órgão, a indicação é uma preparação maior pelas empresas que criam esses dispositivos a aderirem a uma política forte de responsabilidade com o paciente, assim como por parte dos médicos ao indicarem tais aparelhos.
Eles visam identificar, tratar ou reduzir problemas ocasionados por doenças, mas por terem seus sistemas eletrônicos — todo o sistema pode ser invadido e adulterado — a preocupação deveria ser maior.
“Dispositivos médicos, como sistemas de computador, podem ser vulneráveis a falhas de segurança, potencialmente impactando a segurança e a eficácia do dispositivo. Ao considerar cuidadosamente possíveis riscos de cibersegurança ao projetar dispositivos médicos e ter um plano para gerenciar ameaças emergenciais de cibersegurança, os fabricantes podem reduzir os riscos de cibersegurança colocados para dispositivos e pacientes.”
Ameaças reais aos pacientes
Uma coisa fica bem clara no posicionamento da FDA: a exploração bem-sucedida das vulnerabilidades poderiam permitir um invasor a assumir o controle total do sistema operacional, dando acesso total ao sistema; execução remota de códigos; configuração de leitura e dados dos arquivos; acesso a informações de registro; e uma condição de negação de serviço (DDoS) que poderia paralisar suas funções.
Segundo o órgão, uma análise de informações e trabalhos em conjunto, entre os produtores dos dispositivos, pacientes e médicos, poderia se não solucionar, pelo menos, reduzir drasticamente os riscos envolvidos na utilização das ferramentas por parte do paciente.
Ainda conforme a opinião do FDA, os sistemas atuais não estão devidamente preparados para enfrentar esse nível de desafio, muito deve ser melhorado, mas o princípio deve ser a mudança de cultura comportamental entre as empresas de tecnologia voltadas para a saúde.
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