A tecnologia na educação está crescendo a cada dia na busca por um ensino híbrido, mas o quanto isso pode afetar o seu bolso? O Bit Magazine foi atrás de informações sobre o investimento necessário para a evolução educacional com especialistas.
A educação híbrida requer investimentos, mas como fica o consumidor?
O Bit Magazine esteve presente no evento da +A Educação, uma das maiores edtechs do país, em um debate sobre o futuro da educação híbrida. Estando ao lado de tantos especialistas no assunto, uma dúvida me ocorreu: se a tecnologia na educação requer investimento, como isso afetará os estudantes e seus pais financeiramente?
Com a dúvida na cabeça, observamos as exposições e respostas as perguntas sobre o tema, o que dizem os especialistas sobre a educação híbrida ser algo mais democrático ou um viés elitista no ensino.
A tecnologia que possibilita o ensino híbrido é dividida em inúmeras escalas, com as mais simples e econômicas, até as experiências mais avançadas que requerem equipamentos próprios e sofisticados.
O fellow de inovação tecnológica de Harvard, Gustavo Hoffmann, afirma que essa questão pode ser resolvida com pesquisa e estratégia: primeiro descobrir “que tipo de tecnologia é acessível economicamente e operacionalmente pela instituição, fazendo um diagnóstico mais preciso”.
Custos da tecnologia na educação híbrida estão caindo
Isso é um fato! O valor tende a cair, principalmente se falarmos dos equipamentos top de linha, como óculos de realidade virtual. Anteriormente, eles eram artigos de luxo e de difícil acesso, mas com o crescimento do metaverso, a busca por popularização dos equipamentos está ampliando.
Só lembrarmos que o grupo Meta está abrindo nesta sexta-feira (29) sua primeira loja física fornecendo experiência e a compra destes equipamentos VR.
Gustavo Hoffmann concorda com essa ideia de que o “custo está caindo e as tecnologias ficando mais baratas”. O gerente da Imersys +A Educação, Igor Sales, afirma que tudo pode ser adaptado e cita o exemplo da plataforma que ele gerencia:
“Através do computador simples com mouse, já pode-se acessar todo o conteúdo 3D da ferramenta, não tem a necessidade ‘extrema’ de recorrer à realidade aumentada ou virtual. Elas funcionam como um adicional de recursos.”
Para o cineasta Igor Sales, ter acesso ao volume de conteúdos simulados e práticos é mais importante que as ferramentas empregadas.
Considerando a formação acadêmica de Igor em cinema, a criatividade é um pilar para determinar as melhores formas de aplicar as aulas com os recursos disponíveis. No cinema, muitas vezes o orçamento é apertado, mas a criatividade está sempre no suporte da arte.
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