As candidaturas para a eleição deste ano foram oficializadas nesta semana e o Google está treinando partidos e candidatos para concordarem com as leis eleitorais de publicidade.
Período eleitoral vigente
Pensando na questão eleitoral que está próxima, o Google lançou segunda-feira (15), uma espécie de guia para os candidatos e partidos utilizarem de forma correta a publicidade eleitoral.
Apenas no período pré-eleitoral, foram cerca de R$ 3 milhões para veicular propagandas e anúncios políticos em suas páginas de resultados ou em suas plataformas parceiras – caso do YouTube.
A partir de agora, serão diariamente atualizadas as informações, detalhes e relatórios sobre estes anúncios políticos, que visam a transparência.
Além disso, informações como contratantes, valores e distribuição também estarão disponíveis.
Inclusive, com os dados disponibilizados pelo Google, o Partido dos Trabalhadores (PT) denunciou o Partido Liberal (PL) – partido de Jair Bolsonaro – ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), alegando impulsionamento irregular.
O impulsionamento de conteúdo eleitoral, segundo a lei eleitoral, teria algumas regras antes da candidatura oficial – que começou no dia 16 de agosto. Segundo o PT, o PL fez um impulsionamento irregular em julho.
O PL nega as acusações e o caso ainda está em trâmite.
Dentre os requisitos da página Ads do Google, há a certeza do banimento do conteúdo caso fira as políticas das páginas vinculadas.
Atualmente, o “Partido Liberal (PL)”, do atual presidente, é o que mais investiu em publicidade, com R$ 801 mil reais gastos na plataforma.
Google e outras plataformas
Aparentemente não só o Google está preocupado com a divulgação de notícias – principalmente de notícias falsas – e está vigiando e colocando regras mais contundentes sobre as eleições deste ano.
O Twitter também adotou medidas cautelares para evitar que os usuários não caiam em fake news e tenham acesso a notícias factíveis e com embasamento.
Há a aba de Eleições 2022, onde os usuários poderão tirar suas dúvidas e também acionar um chat em que perguntas serão respondidas pelo próprio TSE.
Isso faz parte do Programa de Enfrentamento à Desinformação do TSE, que também conseguiu trazer o Telegram para fazer parte.
Após anos tentando contato com o Telegram, o Tribunal Superior Eleitoral cogitou o banimento da plataforma no Brasil, agora, a empresa de mensagens faz parte do programa e se compromete a mitigar a desinformação na plataforma.
O TSE está cada vez mais preparado para garantir que as eleições sejam tranquilas e democráticas.
Com informação: Google, Metrópoles.
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