A aquisição do Twitter por Elon Musk finalmente deve acontecer, mas como sempre, ainda dá tempo do empresário fazer as manchetes com alguma notícia bizarra. Dessa vez, os rumores são que Musk pretende demitir quase toda a equipe do Twitter, 75% para ser mais exato.
As informações vêm do The Washington Post, o jornal fez uma postagem na última quinta-feira, dia 20 de outubro, onde dizia ter colocado as mãos em documentos detalhando planos de uma possível demissão em massa da força de trabalho da rede social após o fechamento das negociações.
Atualmente o Twitter emprega cerca de 7,5 mil pessoas, das quais, caso a notícia se mostre verdadeira, mais de 5,6 mil vão ficar desempregadas.
Mas segundo o site, as demissões devem acontecer mesmo que a negociação falhe, mas nesse caso o corte seria de apenas 25%. Além dos trabalhadores, a infraestrutura da empresa também seria reduzida, incluindo os data centers.
O CEO da Tesla e da SpaceX, pelo menos segundo o que foi apurado pelo The Washington Post, já estaria comentando sobre o corte de custos com possíveis investidores.
Reduzir o número de empregados seria a solução de Musk para aumentar o retorno da empresa. O empresário já havia anunciado seus planos de duplicar os ganhos do Twitter em apenas três anos, aumentando também o número de usuários em três vezes.
Demissões podem colocar a plataforma em risco
Essa medida parece contraprodutiva, pelo menos é o que diz o antigo encarregado das métricas de spam e saúde do Twitter, Edwin Chen, o qual é agora CEO da Surge AI, uma empresa especializada em processamento de dados.
Edwin até concordou que o Twitter tem mais funcionários do que precisa, mas, para ele, um corte do tamanho proposto por Musk traria diversos problemas para a plataforma. De início, a empresa viraria alvo fácil para hackers, já que não teriam pessoal suficiente para manter a rede segura.
A falta de funcionários também iria significar uma redução nas pessoas responsáveis pela moderação de conteúdos na rede social, resultando num aumento de conteúdo inapropriado — pornografia, discurso de ódio, desinformação, etc.
Talvez não?!
Enquanto a ameaça parece mesmo existir, é possível que grande parte dessa história seja apenas um mal-entendido.
O principal advogado da rede social, Sean Edgett, enviou uma carta para os funcionários, dizendo que o Twitter não tem informações sobre tais planos partindo de Elon Musk. Ainda foi dito que os próprios planos da empresa de realizar os cortes foram interrompidos quando as negociações começaram.
Na carta, os funcionários também são aconselhados a não acreditar em rumores e especulações. Musk ainda não deu uma declaração oficial sobre o caso!
Fonte: The Washington Post.
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