Pode até ter sido um sucesso em algum momento, mas a queda também chega para todos, inclusive as famosas redes sociais. Vamos relembrar alguns exemplos no artigo e eu farei uma pergunta direta, em quantas dessas redes sociais fracassadas você já teve algum perfil?
Imagem: bruce mars on Unsplash
O que são redes sociais fracassadas?
Podemos dividir essa história em dois segmentos, aquelas que nunca conseguiram emplacar nenhum tipo de sucesso e outras que tiveram seu momento de ouro, mas atravessaram a decadência até seu fim.
Os exemplos são dos mais variados tipos de plataformas, desde as que ofereciam diversas funções até as mais simples que foram sendo substituídas com o tempo por opções mais avançadas tecnologicamente.
Aliás, a evolução da tecnologia é um dos principais fatores que podem criar uma rede social fracassada. Não existe motivo de terem duas plataformas diferentes que oferecem o mesmo produto ou quando a antecessora fica muito para trás.
A superação tecnológica
Um dos grupos que ilustra bem essa questão é o das redes sociais baseadas nas trocas de mensagens e comunicações. Antes eles eram muito simples e conforme o tempo passava o modelo tendia a evoluir.
É fácil citar o exemplo com o mIRC e seus servidores e canais de chat, passando para o ICQ e, posteriormente, MSN, criando toda uma interação e rede de comunicação entre diversas pessoas. O tamanho era limitado a sua lista, mas era possível ter uma bem extensa.
7 exemplos de redes sociais fracassadas
(Imagem: BitMagazine)
mIRC
O mIRC foi era o programa mais popular de comunicação no fim dos anos 90 usando as redes de comunicação em tempo real IRC (Internet Relay Chat).
Foi lançado em 1995, muito antes de qualquer outra ferramenta de comunicação à distância como ICQ, MSN Messenger ou do Google Talk fazerem sucesso, sendo o responsável pela troca de mensagens (somente texto e tráfego de pequenos arquivos) através do mundo. Sua queda começou em 2003 pelo MSN e seu fim chegou com o crescimento do Facebook.
Orkut
Uma rede social que logo foi absorvida pelo Google no início dos anos 2000, ela é o perfeito exemplo do que entendemos hoje como rede social nos moldes do Facebook. Era possível participar de várias comunidades, enviar os famosos “scraps”.
Foi a primeira a receber funcionalidades extras como jogos ou ferramentas de personalização. O Orkut perdeu espaço e usuários diante da explosão do Facebook e em 2014 chegou ao seu fim, deixando muitas saudades.
Google+
Foi a tentativa do Google de substituir o Orkut para entrar na briga direta contra o Facebook. No caso do Google+ ele foi, de fato, uma rede social fracassada. Não atendeu as expectativas criadas e foi rapidamente abandonada por outros projetos mais promissores da gigante dos anúncios, esteve ativo de 2011 até 2019.
Vine
Uma ideia disruptiva, mas que durou apenas 4 anos, o Vine foi a primeira rede social embrionária nos moldes do que hoje conhecemos como Kwai, Snapchat e TikTok. Ele permitia o armazenamento e compartilhamento de vídeos curtos desde seu lançamento em 2012. Detalhe, logo no início ele foi adquirido pelo microblog Twitter.
MySpace
Nunca fez muito sucesso no Brasil. Foi lançada em 2003 e chegou até a ser uma das redes sociais mais usadas do mundo. Ela permitia fotos, vídeos e também criação de grupos (como quase todas daquela época). Não teve um fim claramente marcado, mas em 2012 ninguém mais utilizava a rede de forma constante.
ICQ
O “sucessor” direto do mIRC já não envolvia tanto a necessidade de criação de servidores e canais para chat, foi a primeira rede social voltada para contatos diretos entre pessoas individualmente. Desde o seu lançamento em 1996 dominava todo o cenário, mas em 1999 surgiu o grande concorrente que acabou com sua popularidade, o MSN.
MSN
Reinou por longos anos após o seu lançamento em 1999 no quesito comunicação pessoal. Era a forma mais rápida e prática de falar com alguém em um período sem os smartphones. Bastava estar conectado em um computador e falar com seus milhares de contatos. Adesivos, conversa por voz, utilização de webcam, ele trouxe tudo isso no início do século XXI.
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